Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Cararo, Denis Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-20191108-123948/
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Resumo: |
A cultura do tomate apresenta grande importância para o Estado de São Paulo e para o Brasil, sendo também explorada sob cultivo protegido, nas quais é imprescindível o irrigação. A aplicação de quantidades adequadas de água e o uso de outras técnicas associadas melhoram a produtividade e a qualidade do produto final, além de assegurar melhores lucratividades ao empreendimento agrícola. O objetivo deste trabalho foi o de estudar o efeito da aplicação de diferentes lâminas de água sobre a cultura de tomate, com e sem a injeção de dióxido de carbono (CO2) na água de irrigação. Para isso, foi conduzido um experimento em duas estufas de 100 m2 cada, estudando-se o efeito de seis lâminas de água (40,60,80, 100, 120 e 140 % da lâmina requerida pela cultura) e de dois níveis de dióxido de carbono (presença e ausência de CO2), aplicados via água. O delineamento experimental para o efeito das lâminas foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos de CO2 foram aplicados em estufas separadas, as quais dispunham de mesma disposição para os tratamentos de lâmina. A irrigação foi realizada utilizando-se o sistema de irrigação por gotejamento, sendo manejada por tanques evaporimétricos reduzidos e por tensiômetros. A aplicação do gás foi realizada por intermédio de um cilindro de CO2 comercial e de injetor tipo venturi, durante o tempo necessário à aplicação da lâmina mínima de água. Os resultados obtidos revelaram que a aplicação de CO2 via água de irrigação proporcionou aumentos de 8,7 % na produtividade, 11,5 % no peso de frutos de tamanho pequeno e 7,8 % no conteúdo de matéria seca de frutos. Entretanto não foram verificados efeitos de precocidade de produção, aumento em número de frutos, no peso de frutos de tamanho médio e na eficiência no uso da água. Análises da solução do solo indicaram que o uso do CO2 contribuiu para a possível melhoria das condições nutricionais do tomateiro. Verificou-se também que a aplicação do gás foi viável economicamente nas condições em que o experimento foi conduzido. As lâminas de irrigação não proporcionaram efeitos significativos sobre o número total, o peso médio e o conteúdo de matéria seca de frutos. As produtividades máximas estimadas, ajustando-se os dados a funções quadráticas, foram de 78,82 t.ha-1 e 86,36 t.ha-1, correspondentes à aplicação de 335,2 e 333,6 mm de água para as estufas sem e com a aplicação de CO2, respectivamente. Para uma faixa de variação do produto físico marginal de 0 a 1, as lâminas economicamente ótimas variaram de 335,2 a 322,4 mm, na ausência de CO2, e de 333,6 a 323,8 mm, com a utilização do gás. A lâmina correspondente a 40 % da requerida pela cultura apresentou maior eficiência no uso da água (46 e 47 kg.m-3 para estufa sem e com a aplicação de CO2). |