Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Roysen, Rebeca |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-31072013-114650/
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Resumo: |
Esta pesquisa teve como objetivo investigar os aspectos culturais de uma ecovila: seu cotidiano, suas práticas, as relações que seus membros estabelecem entre si e com a natureza, seus projetos e conflitos. A pesquisa de campo compreendeu observações e entrevistas em uma ecovila específica, desenvolvendo-se com base nos conceitos de olhar, de Simone Weil e Walter Benjamin; da simpatia, de Ecléa Bosi e Henri Bergson e da alternância entre sujeito e objeto, de Paulo de Salles Oliveira. Este trabalho buscou apresentar, também, conceitos como comunidade, de Martin Buber; cultura, de Alfredo Bosi e James Jasper; e resistência, de Ernesto Sabato. Partindo de um olhar crítico sobre a cultura da sociedade de consumo (Richard Sennett), a ecovila foi entendida, então, como criadora de uma cultura alternativa: afirmando-se como resistência a determinadas práticas e valores da cultura dominante e, ao mesmo tempo, propondo novas possibilidades de vida, trabalho, lazer e relacionamentos. Este estudo procurou, ao final, aprofundar a reflexão sobre aquelas dimensões da vida em ecovila que apontam para uma construção cultural de resistência e proposição alternativa, bem como sobre as dimensões que apresentam desafios para a mudança cultural. Oferece questionamentos sobre algumas de suas práticas e assinala possíveis caminhos para a superação dos desafios percebidos |