Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Jorge, Nayara Luciana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-25042022-090923/
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Resumo: |
O risco da ocorrência de eventos climáticos extremos cresce com o aumento da temperatura média global, podendo trazer impactos negativos e gerando diversas consequências sociais, ambientais e econômicas. Assim, é provável que muitos setores da sociedade sejam afetados, como o setor de saneamento e consequentemente os sistemas de abastecimento de água. Diante desta problemática, um conceito chave é o da resiliência, que mostra o quanto um sistema é capaz de se reorganizar, aprender e se adaptar diante dos efeitos de perturbações, como aquelas causadas por eventos de seca. Portanto, visando a minimização dos impactos nestes sistemas, é necessário melhorar sua resiliência, por meio de ações proativas, como a aplicação de um modelo para avaliar a resiliência para estes serviços. Sendo assim, é importante que este conceito esteja institucionalizado nos processos de gestão do setor, visando melhorar seu planejamento. Portanto, a presente pesquisa tem como objetivo geral elaborar um modelo de avaliação de resiliência para operadoras de abastecimento de água frente a cenários de secas. A pesquisa consiste na seguinte metodologia: i) Revisão da literatura; ii) Percepção dos atores interessados; iii) Elaboração e aplicação do modelo; e iv) Avaliação e validação do modelo. A partir da análise da bibliografia e de documentos técnicos se estabeleceu as dimensões para compor o modelo, sendo elas: \"Gestão do Risco Climático\"; \"Robustez\"; \"Desenvoltura\"; e \"Recuperação\". Também foram identificadas as práticas para melhoria de resiliência, as quais foram adaptadas para compor seus indicadores. O modelo elaborado foi aplicado na operadora de abastecimento de água DAE S.A.- Água e Esgoto do município de Jundiaí, o qual apresentou uma resiliência no valor de 78,7. Além disso, foi analisada a resiliência de cada uma das dimensões, sendo que \"Gestão do Risco Climático\", \"Robustez\" e \"Recuperação\", apresentaram uma resiliência alta, e a dimensão \"Desenvoltura\", apresentou uma resiliência média. Após a aplicação e análise dos resultados do modelo elaborado, este foi validado juntamente com a operadora, por meio de uma oficina e um formulário, onde se concluiu que o modelo e seus indicadores podem ser considerados relevantes, representativos para seu contexto e adaptáveis para ser aplicado em outras operadoras. Neste sentido, o modelo de avaliação de resiliência elaborado auxilia as operadoras de abastecimento de água a enfrentarem os impactos advindos de eventos de seca, já que além de permitir uma análise da resiliência total, também possibilita a visualização dos pontos que apresentaram maior vulnerabilidade, ou seja, aqueles que precisam de mais atenção, se classificando, portanto, como uma ferramenta importante na tomada de decisão e priorização de ações. |