Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Mendes-da-Silva, Wesley |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-24052010-161337/
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Resumo: |
A governança corporativa é uma área do conhecimento em finanças que tem recebido crescente atenção da comunidade acadêmica. Em seu escopo, existe um fenômeno que, crescentemente, tem motivado pesquisas: o board interlocking. Isto é, o fato de uma ou mais pessoas participarem, simultaneamente, do conselho de administração de empresas diferentes, possibilitando a formação de redes corporativas e pessoais, nas quais são criados fluxos de recursos essenciais à empresa, sejam esses negociados, ou não, em mercados. Diante desses argumentos, o objetivo principal desta tese é verificar a existência de associações de aspectos posicionais das empresas nas redes com o valor e o desempenho financeiro da firma, ao mesmo tempo em que se analisa a evolução estrutural das redes corporativas e pessoais. O presente estudo foi desenvolvido a partir de dados relativos a um conjunto de 452 empresas listadas no Brasil, entre 1997 e 2007, com base nas abordagens da teoria dos grafos e das redes sociais, empregando regressões com dados em painel. Os principais resultados deste estudo sugerem a existência de uma elite intelectual que ocupa a alta administração das companhias listadas em bolsa. Uma consequência desse resultado é o entendimento do ambiente corporativo, segundo o modelo de small-worlds, para o qual a distância entre os atores de uma rede tende a ser pequena, sendo grande o agrupamento local dos participantes da rede, aumentando a velocidade de comunicação entre membros de conselhos, e, consequentemente, entre as empresas. No quesito do desempenho da firma, encontrou-se uma relação quadrática significativa, do tipo U invertido, da centralidade de grau com o Q de Tobin e com a liquidez da firma, indicando a existência de valores ótimos (que maximizam o valor e o desempenho corporativo) da centralidade da empresa, no âmbito da rede de relações corporativas. |