Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Rafael Cicero de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-07052024-184405/
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Resumo: |
Em janeiro de 2003, foi promulgada a Lei Federal n° 10.639, que trata da obrigatoriedade da inserção das relações étnico-raciais e do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana em todo o currículo escolar. O objetivo da referida lei, fruto das lutas e mobilizações do Movimento Negro, é promover uma alteração positiva na realidade vivenciada pela população negra e a consolidação de uma educação antirracista. Como desdobramento desta lei, estados e municípios brasileiros passaram a reconhecer a necessidade de repensarem suas práticas pedagógicas, seus currículos e suas concepções de educação e de diversidade. Dessa forma, a Lei n° 10.639/03 atribuiu às disciplinas escolares, entre elas, a Geografia, a responsabilidade de desconstruir os estereótipos negativos sobre os afro-brasileiros, sobre a África e sobre os espaços afro-brasileiros. A pesquisa que ora apresentamos analisou os desdobramentos da referida lei nos currículos de Geografia da cidade de São Paulo, desde sua promulgação, em 2003, até a implantação do currículo vigente, em 2018. A pesquisa foi de natureza qualitativa e documental. Desse modo, nos detivemos aos currículos prescritos de Geografia enquanto documentos de política curricular, com encaminhamentos de aprendizagens exigidas a todos estudantes e homogêneo para todas as escolas. Os tensionamentos e resultados desta pesquisa contribuirão com a Geografia escolar em sua responsabilidade educacional e política na formação de sujeitos sociais críticos e antirracistas, bem como para a ampliação dos debates sobre a importância de políticas públicas na educação, atreladas ao interesse de toda a sociedade |