Proposta de metodologia para avaliação do risco no transporte rodoviário de produtos perigosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Hartman, Luiz Carlos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85134/tde-22092011-140217/
Resumo: A crescente preocupação com o nível de risco associado ao transporte de materiais perigosos levou várias instituições internacionais a empenhar esforços na avaliação de risco em nível regional. Seguindo essa tendência, o objetivo deste trabalho foi analisar os mais recentes processos de análise de riscos decorrentes do transporte rodoviário de materiais perigosos. No presente trabalho foram avaliadas 21 metodologias de análise de riscos, desenvolvidas por vários autores e para diversas localidades. Em especial, duas foram revistas e discutidas: um método recentemente desenvolvido pelo Instituto Federal Suíço de Tecnologia (Nicolet-Monnier e Gheorghe, 1996) e a estratégia delineada pelo Center for Chemical Process Safety - CCPS (1995), levando em consideração a estimativa do risco individual e social. Também foram aplicados os modelos de Harwood et al. (1990) e de Ramos (1997), adaptados por Hartman (2003) à realidade das estradas do Estado de São Paulo. A extensão dessas metodologias foi explorada, a fim de encontrar as suas vantagens e desvantagens. Como estudo de caso o presente trabalho considerou o transporte de amônia ao longo de duas rotas possíveis por rodovias do Estado de São Paulo, incluindo uma parcela significativa de avaliação em área densamente povoada, obtendo-se os resultados utilizando uma das metodologias de analise de risco. A inovação proposta por esse trabalho foi a pesquisa, o desenvolvimento e a introdução de duas variáveis ao modelo proposto por Harwood et al. (1990). Essas variáveis ponderadoras no valor do risco foram: a idade do condutor e a zona de impacto conforme o período do dia em que o transporte foi realizado em função do volume do produto transportado. As alterações propostas têm como objetivo deixar o valor do risco mais sensível em relação ao tipo do produto transportado e a idade do condutor. As principais etapas processuais relacionadas com a análise quantitativa dos riscos para sistemas de transporte são suportadas pelos métodos precedentes para instalações fixas. Especial atenção foi dada à forma de coletar informações locais e para estimar coeficientes que refletissem as condições prevalecentes na região considerada no estudo de caso apresentado.