Influência de combustíveis, aditivos e lubrificantes na emissão de dioxinas, furanos e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em veículos do ciclo Otto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Abrantes, Rui de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-07052021-142313/
Resumo: Objetivo: Investigar as emissões de PCDD/Fs e PAHs considerados tóxicos à saúde humana em emissões de veículos leves de ignição por centelha. Avaliar a influência de combustíveis, aditivos de combustíveis e de lubrificantes na formação destes compostos. Estudar a mutagenicidade de algumas amostras coletadas. Método: Foram realizados ensaios padronizados em um veículo a gasool e outro a álcool, onde se variaram a qualidade dos combustíveis e o tipo de lubrificantes envelhecidos. A coleta e análise dos PCDD/Fs seguiram basicamente as recomendações do método 8290 da USEPA, enquanto que a coleta e análise dos PAHs seguiram basicamente as recomendações do método TO-13 da USEPA. Os testes de mutagenicidade foram feitos segundo o método KADO. Resultados: No veículo a gasool foram obtidos fatores de emissão de PCDD/Fs que variaram de não detectado a 0,08 pg I-TEQ/km, enquanto que no veículo a álcool foram observados fatores que variaram entre 0,01 I-TEQ/km e 0,18 I- TEQ/km. Quanto aos PAHs, foram observados fatores de emissão que variaram entre 0,01 μg TEQ/km e 4,61 μg TEQ/km no veículo a gasool e no veículo a álcool estes fatores variaram entre 0,01 μg TEQ/km e 0,02 μg TEQ/km. Em relação à mutagenicidade, somente um ensaio com ativação metabólica apresentou atividade mutagênica. Conclusões: Para o veículo a gasool, a aditivação diminuiu significativamente a emissão das OCDD e aumentou a emissão de naftaleno e fenantreno, quanto à adulteração da gasolina diminuiu a emissão de naftaleno e fenantreno. Para o veículo a álcool, não foi observada associação estatisticamente significativa entre as diversas variáveis e as emissões. Quanto a mutagênese, não foi possível chegar a uma conclusão, uma vez que as condições utilizadas prejudicaram a avaliação.