Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Saracura, Valeria Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20210919-112500/
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Resumo: |
Foram incubados 61 ovos de ema (<i>Rhea americana</i>) em incubadora artificial submetidos à temperatura de 37,6 oC e umidade relativa de 66%. Estes ovos apresentaram uma taxa de fertilidade de 50,9% e a eclosão foi de 6,6%, sendo considerada baixa. Parâmetros biométricos (peso, comprimento, largura, espessura de casca e relação entre comprimento e largura) foram obtidos de 91 ovos, dos quais 22 vindos da ESAM - Mossoró e 8 do Zoológico Municipal de Piracicaba. Foram obtidas as seguintes médias para os parâmetros: 588, 9 g para peso, 128,5 mm de comprimento, 88,7 mm de largura, 0,87 mm de espessura de casca e a relação foi de 1,45. Os ovos da ESAM apresentaram espessura de casca maior que os demais, devido talvez a adaptação ao clima local. Para o experimento de nutrição foram utilizados 26 animais provenientes de 2 origens, sendo 12 do Parque Zoológico Municipal 'Quinzinho de Barros' (ninhada 01) e 14 do Parque Ecológico de São Carlos (ninhada 02). Os animais foram alojados aos pares e submetidos a três níveis energia na ração peletizada com 4 mm de diâmetro (2.000, 2.400 e 2.800 Kcal de energia metabolizável/kg de ração). O consumo da ração e o peso foram obtidos diariamente e duas vezes por semana, respectivamente. Dados biométricos inerentes ao crescimento como; comprimento de pescoço, de corpo, de tíbiotarso e de tarsometatarso em centímetros foram anotados semanalmente até os 60 dias de idade. Foram feitas análises de regressão para esses parâmetros, não sendo observada diferenças entre os tratamentos, porém quando se leva em consideração as duas origens observa-se que animais vindos de Sorocaba mostraram melhor desenvolvimento apresentando 2 aves com entortamento de pernas, as quais consumiram rações com 2.400 e 2.800 Kcal EM/kg de ração, concluindo que animais que recebem maior nível energético na ração podem apresentar maior propensão a problemas nas pernas. Dois animais vindos de São Carlos apresentaram fraturas, sendo que ambos receberam tratamento 3 (2.800 kcal EM/kg de ração), isto se deva talvez ao prejuízo na absorção do cálcio provocado pela reação de saponificação entre este componente e o óleo vegetal. |