Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Sanchez, Marisa Elisabet |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-154044/
|
Resumo: |
Existe atualmente um grande interesse na manutenção da ema (Rhea americana, Linnaeus, 1758) em cativeiro com o objetivo de explorá-la economicamente. A convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora (CITES) a inclui em seu Apêndice II, já que atualmente, as populações desta espécie têm diminuído pela sua exploração irracional. A incidência de desordens no sistema locomotor nestas aves poderia ser a principal causa de mortalidade na criação intensiva, sendo o período crítico entre 0 a 3 meses de idade. As principais causas para estas deficiências são de três tipos: nutricionais, falta de exercício e genéticas. A classificação das desordens do esqueleto é difícil e quase sempre arbitrária, especialmente com sua etiologia. Nas Ratitas estas deficiências são descritas normalmente como deformidades das pernas. O osso é um tecido muito complexo que está intimamente relacionado com o crescimento em geral. Vários nutrientes afetam o crescimento, desenvolvimento e manutenção óssea das aves. O cálcio cumpre uma função vital para a formação dos ossos nas aves e a deficiência deste mineral pode provocar anormalidades ósseas, dificultando a criação das aves em cativeiro. O exercício seria outro fator predisponente ao entortamento das pernas, considerando-se que na natureza, a ema anda interruptamente, vários quilômetros por dia a procura de alimento. O objetivo deste trabalho foi testar diferentes níveis de cálcio (1,4% e 0,7%) numa dieta balanceada segundo as exigências nutricionais das emas, na fase de crescimento, e analisar a capacidade de deslocamento dos animais no recinto, estabelecendo sua relação com o problema das pernas. Semanalmente, durante o período experimental, foram avaliados o peso, consumo alimentar e foram medidos os parâmetros de crescimento: comprimento do bico, tibiotarso e metatarso. Os filhotes de ema em crescimento (de 30 a 90 dias de idade) não apresentaram encurvamento das pernas nos dois tratamentos. No entanto, observou-se diferenças significativas entre os tratamentos para outros parâmetros estudados. No tratamento dois obteve-se os melhores pesos e os melhores valores nos parâmetros de crescimento. Das atividades diárias, realizadas pelos filhotes, o caminhar e bicar o chão foram as pautas comportamentais que tomaram a maior parte do dia. Foi possível concluir, que o melhor desempenho dos animais (peso, e medidas de crescimento) foram obtidos com o tratamento 2 com 1,4% de cálcio e com a relação Ca:P de 2:1. O exercício diário realizado pelas aves possivelmente, favoreceu o seu crescimento normal |