Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Dias, Pedro Guilherme Barrios de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41133/tde-26052015-144956/
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Resumo: |
A família Phalangopsidae, de distribuição tropical, constitui um dos maiores grupos de grilos, sendo a maior linhagem na região Neotropical. Nesta região, a subfamília Luzarinae apresenta a maior diversidade em número de espécies e adaptações ecológicas. Suas relações evolutivas, entretanto, em virtude da falta de hipóteses filogenéticas propostas para o grupo, são desconhecidas. Além disso, a terminologia empregada para a caracterização do complexo fálico é amplamente debatida. Baseando-se nesses problemas, o presente estudo teve como objetivo realizar a primeira análise cladística de Phalangopsidae utilizando caracteres morfológicos e genitais, com o objetivo de propor uma classificação supragenérica para este grupo. Uma vez que a terminologia para o complexo fálico dos grilos é debatida, foi necessário um estudo morfológico do complexo fálico com o objetivo de adequar a terminologia e propor algumas correções. Este estudo analisou o complexo fálico de grilos falangopsídeos e propôs as seguintes adequações para a terminologia genital: a presença de projeções ectofálicas ventrais em alguns táxons de Luzarinae, além da presença de uma projeção adicional em alguns grupos, como em Lerneca e gêneros próximos; a divisão da invaginação ectofálica em cinco partes: apódemas ectofálicos ventrais, arco ectofálico, projeções ectofálicas dorsais, projeções ectofálicas ventrais e dobra ectofálica; a descrição do esclerito endofálico deve considerar as projeções endofálicas medial e laterais. O estudo do complexo fálico permitiu levantar 83 caracteres genitais, os quais somados aos 59 caracteres de morfologia totalizaram 142 caracteres. A análise foi realizada com 60 espécies, sendo 5 no grupo externo e foram conduzidas buscas com pesagem igual e pesagem implicada, dos caracteres morfológicos e genitais e apenas dos caracteres genitais. As análises revelaram que Phalangopsidae e Luzarinae são monofiléticas. Além disso, baseado nos resultados de uma das análises conduzidas neste estudo, as seguintes alterações taxonômicas foram propostas para Luzarinae: o gênero Endophallusia de Mello, 1990 é considerado sinônimo júnior de Eidmanacris Chopard, 1956; a espécie Strinatia Teresópolis não foi agrupada junto às demais espécies de Strinatia e recomenda-se sua transferência para um novo gênero, a ser descrito; o gênero Endecous passa a agrupar apenas dois subgêneros, Endecous e Notendecous; propõe-se a criação de uma nova tribo, Aracambini trib. nov.; propõe-se a elevação do status de subtribo Lernecina para tribo Lernecini status nov.; e propõe-se o resgate da tribo Luzarini status nov. |