Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Diz, Luís André da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-14082008-102702/
|
Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar a competitividade das exportações brasileiras de manga e de uva no mercado internacional no período de 1989 a 2005. Para tanto, utilizou-se o modelo de Constant Market Share (CMS) e o modelo de Vantagem Comparativa Revelada (VCR) para evidenciar os principais fatores responsáveis pela rápida expansão das exportações nacionais para esses dois produtos, além de realizar uma análise comparativa entre as duas culturas selecionadas. O primeiro modelo busca analisar as causas de variação da quantidade (ou valor) exportada de um produto pelo país em questão em relação ao tempo, gerando três dimensões explicativas para a variação das exportações: o efeito dimensão, o efeito distribuição e o efeito competitividade. O efeito dimensão mostra como o crescimento das exportações mundiais afetou o crescimento das exportações do país analisado. O efeito distribuição refere-se às exportações para países de maior ou menor dinamismo. Por resíduo, descontando-se os demais efeitos temos o termo competitividade.Para a geração dos resultados foi necessária a sub-divisão do período de análise em três grupos trienais: 1989/1990/1991, 1994/1995/1996 e 2003/2004/2005.O modelo de Vantagem Comparativa Revelada parte do pressuposto de que o país em questão tende a se especializar nas exportações de produtos que ofereçam vantagens competitivas. Para tanto, o indicador deve apresentar um valor superior a 1 para os produtos competitivos, evidenciando que a participação do produto em questão na pauta do país analisado é superior à participação do país no mercado global geral. Diferentemente do CMS, os indicadores de Vantagem Comparativa Revelada (VCR) nas exportações de um produto podem ser calculados com freqüência anual. O resultado do modelo de Constant Market Share para manga, referente ao primeiro sub-período de análise, mostra que o significativo aumento das exportações brasileiras de manga foi fortemente influenciado pelo crescimento do mercado mundial, seguido pelo efeito competitividade e destino das exportações. Para o segundo subperíodo, o efeito de maior significância foi a competitividade, seguido pelo efeito crescimento do mercado mundial e destino das exportações. Para a uva, o resultado referente ao primeiro sub-período de análise mostra que o significativo aumento das exportações brasileiras dessa fruta foi fortemente influenciado pelo efeito destino das exportações, seguido pelo efeito competitividade e crescimento do mercado mundial. Para o segundo sub-período, os resultados apontam a competitividade como principal fator responsável pelo aumento das exportações brasileiras, seguido pelo efeito crescimento do mercado mundial. O efeito destino das exportações apresentou valor negativo. Para o caso da manga, foram observados altos valores para o indicador de Vantagem Comparativa Revelada, especialmente para o período após 1993. Diferentemente dos resultados apresentados para a manga, as exportações de uva revelam vantagem comparativa apenas no final do período analisado (depois de 2002). |