Desempenho hidráulico de fitas gotejadoras operando sob diferentes temperaturas da água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Araujo, Ana Claudia Sátiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-01082019-164735/
Resumo: As variações de temperatura influenciam nas propriedades da água, especialmente na viscosidade. Este pode ser um fator significativo, que afeta a vazão dos emissores e consequentemente a uniformidade de aplicação. A necessidade de estudos que considerem o material das fitas gotejadoras, com diferentes tipos de emissores integrados e diferentes características construtivas, são importantes para entender a sensibilidade desses materiais quando submetidos a temperaturas de água distintas. Este experimento foi conduzido no Laboratório de Ensaios de Material de Irrigação (LEMI) do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" - ESALQ/USP. Foram avaliados cinco tipos de fitas gotejadoras, com diferentes emissores integrados e espessuras de parede. As curvas vazão-pressão para os diferentes materiais e espessuras de parede, apresentaram a mesma tendência, porém, com valores distintos dos parâmetros K e x para cada temperatura. Os valores de CVf para todos os materiais nas diferentes temperaturas apresentaram valores em conformidade com o estipulado por norma técnica. Não houve uma tendência específica dos valores de CVf e de IQR em relação à temperatura da água para os materiais avaliados. Para os emissores planos de fluxo turbulento, a vazão tende a diminuir com o incremento da temperatura, porém não significativamente (p>0,05). Para os emissores contínuos de fluxo turbulento, respostas diferentes foram obtidas, sendo que no emissor SilverDrip&#174; a vazão aumentou com o incremento da temperatura (p<0,05), enquanto no emissor Turbo Tape&#174;, a vazão diminuiu e as maiores variações de vazão ocorreram a partir de 60 kPa (p<0,05). Para o emissor moldado, a vazão aumentou (p<0,05) em função da temperatura, porém a maior variação ocorreu nas pressões mais baixas. Para nenhum dos materiais houve diferença significativa (p>0,05) na variação de vazão entre as espessuras de parede, indicando para os emissores estudados, que a espessura de parede não influencia na sensibilidade do emissor às variações de temperatura. Os resultados obtidos indicam que a sensibilidade do emissor em função da temperatura da água está associada ao valor do expoente de fluxo do emissor.