História universal em Capitalismo e Esquizofrenia: estudo sobre O Anti-Édipo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Agnes de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19012023-192730/
Resumo: Félix Guattari e Gilles Deleuze, desde suas produções nos anos 60, abordam constantemente a questão da História e sua relação com o devir ou com o que conceitualizam de acontecimento. Além disso, tais considerações acerca do problema da História vêm comumente acompanhadas, de modo mais ou menos explícito, por considerações dos autores sobre a \"situação atual\" em que viviam. A presente pesquisa, nesse sentido, tem por finalidade realizar uma abordagem do conceito de História Universal, presente na obra Capitalismo e Esquizofrenia, a partir de uma leitura em conjuntura da obra. Ler em conjuntura Deleuze e Guattari, entretanto, não significa analisar em que medida a conjuntura, enquanto um fator externo, se faz presente ou se reflete no pensamento dos autores, com o risco de cair no clichê do historicismo. Proponho, de outro modo, analisar em que medida, pela criação conceitual e, em especial, pelo conceito de História Universal, Deleuze e Guattari buscaram intervir de maneira intempestiva no contexto histórico em que viviam, nos permitindo ver algo sobre a conjuntura a partir das modalidades mesmas de suas intervenções e da maneira como os autores aprofundam, por intermédio de conceitos como produção desejante, devir-minoritário e linhas de fuga, a crise do que significa fazer \"análise de conjuntura\". Apesar de pretender abarcar toda a obra Capitalismo e Esquizofrenia, a presente tese se concentra na análise do primeiro volume da obra - O Anti-Édipo (1972) - lançando as bases para uma continuidade futura da pesquisa no segundo volume da obra: Mil Platôs (1982).