Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luciana da Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-23042018-145658/
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Resumo: |
O overreaching não funcional (NFOR) induzido por consecutivas sessões de treinamentos intensos intercaladas por períodos insuficientes de recuperação, está associado com inflamação e consequente prejuízo da via de sinalização insulínica em músculos esqueléticos de camundongos. Sabe-se que o miocárdio também é capaz de produzir tais proteínas inflamatórias associadas ao comprometimento da via hormonal e que alterações na atividade do receptor insulínico cardíaco levam à forçadas modificações na utilização dos substratos energéticos com prejuízos na mecanoenergética cardíaca predispondo o miocárdio à diversas injúrias. No entanto os efeitos do NFOR nas vias inflamatórias e insulínica cardíaca ainda não foram investigados. Assim, o presente estudo tem como objetivo avaliar os efeitos do NFOR no conteúdo de glicogênio cardíaco e ativação de proteínas relacionadas às vias insulínica e inflamatória. Os animais foram divididos em 6 grupos: Naive, Controle, Treinado, e os grupos submetidos ao protocolo de overtraining em declive (OTR/down), aclive (OTR/up) e sem inclinação (OTR). As especificidades das contrações musculares induziram diferentes adaptações cardíacas. Os grupos OTR e OTR/up não apresentaram sinais de inflamação além de superexpressarem a via insulínica, por outro lado, o grupo OTR/down apresentou inflamação cardíaca de baixo grau, contudo, sem queda no conteúdo de pIR. Todos os protocolos de overtraining induziram elevação no conteúdo de glicogênio cardíaco acompanhado de expressiva queda da pAMPK. Os resultados do presente trabalho nos trazem, portanto, a hipótese de que o tecido cardíaco apresente uma maior resistência à inflamação viabilizando dessa forma a melhora da resposta insulínica e acúmulo do glicogênio cardíaco a fim de fornecer a energia necessária ao extenuante exercício físico evitando a lipotoxicidade cardíaca. Por outro lado, a queda da AMPK consequente do excessivo acúmulo de glicogênio cardíaco pode predispor o miocárdio à diversas injúrias, sendo necessários mais estudos na área. |