Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Bruno Cesar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-31012022-183800/
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Resumo: |
O grande volume de treino, a intensidade e o componente excêntrico de um movimento associados com limitados períodos de recuperação conduzem ao overreaching não funcional (NFOR) que está associado com a inflamação e com o prejuízo do sinal da via da insulina. No entanto, até o presente momento, não é possível afirmar que o NFOR sem a predominância do exercício excêntrico (EE) está associado com as disfunções citadas anteriormente. Dessa maneira, o principal objetivo do presente estudo foi comparar os efeitos do NFOR em declive com outros dois protocolos de mesmo volume e intensidade, mas realizados sem inclinação e em aclive, nas concentrações séricas e no conteúdo das proteínas relacionadas ao estresse no retículo endoplasmático e às vias moleculares inflamatória e insulínica em músculos esqueléticos de camundongos. Os animais foram divididos em 4 grupos: Controle (CT; sedentários), Overtraining (OT) em declive (OTR/down; submetidos ao protocolo de OT com corrida na descida), OT em aclive (OTR/up; submetidos ao protocolo de OT com corrida na subida) e OT sem inclinação (OTR; submetidos ao protocolo de OT com corrida sem inclinação). Os camundongos foram avaliados diariamente quanto à variação da massa corporal e ingestão alimentar. Ao final dos protocolos de OTR/down, OTR/up e OTR, os animais foram submetidos ao teste de tolerância intraperitoneal à insulina e à glicose. O conteúdo das proteínas foram avaliados nos músculos extensor digital longo (EDL) e sóleo por meio da técnica de immunoblotting. O dano tecidual foi verificado por meio da técnica de histologia. Para a comparação entre os grupos foi utilizada a análise de variância seguida de teste para comparação múltipla de médias. Todos os protocolos de OT foram capazes de causar o estado de NFOR e independente do mecanismo de indução todos promoveram uma condição inflamatória aguda e injúria tecidual nos músculos EDL e sóleo. No entanto, o protocolo de OTR/down foi o único capaz de aumentar o conteúdo da maioria das proteínas relacionadas ao estresse no Retículo Endoplasmático (RE) e desencadear prejuízo na via de sinalização da insulina em ambas amostras do músculo esquelético analisadas. Assim, são necessários mais estudos para explicar, os efeitos dos protocolos em aclive e sem inclinação, na relação entre as vias inflamatória e de sinalização da insulina. |