Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Franken, Evelyn Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59139/tde-25092017-101206/
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Resumo: |
Catasetum é um gênero Neotropical com cerca de 130 espécies praticamente indistinguíveis quanto à morfologia vegetativa. Suas flores são primariamente unissexuais. As flores masculinas exibem uma excepcional variação morfológica e apresentam estaminódios modificados característicos deste gênero, que é tradicionalmente citado pela polinização exclusiva por abelhas euglossine. Este estudo avaliou a evolução dos principais atributos florais em Catasetum. Para isso, uma hipótese filogenética foi reconstruída utilizando matrizes individuais e combinadas de DNA nuclear e plastidial. Foram sequenciadas três regiões (ITS, rpS16 e trnL-F) para 80 espécies de Catasetum e 25 grupos externos. O gênero é monofilético e irmão de Clowesia em todas as análises. Alguns relacionamentos tiveram alto suporte. Nenhuma das classificações infragenéricas tradicionais pode ser reconhecida na filogenia. A partir deste resultado foi possível observar que a história evolutiva compreendeu várias reversões e convergências de caráter entre as espécies. O estado plesiomórfico e algumas tendências evolutivas são apresentados. As análises morfo-anatômicas e histoquímicas florais utilizaram flores frescas ou fixadas, cujo labelo foi seccionado e corado com Lugol 1% e Vermelho de Sudão III ou IV, sendo examinados através de microscopia de luz. Estas análises revelaram a tendência de aumento na complexidade do labelo apenas em flores masculinas. Também foi possível observar a relação direta entre a morfologia do labelo e a distribuição do tecido secretor. A análise de fragrâncias florais utilizou a técnica de coleta dinâmica combinada com análise via GC-MS. Essa análise confirmou o polimorfismo químico entre as espécies, embora a variabilidade interespecífica tenha sido baixa. Vários dos compostos identificados foram encontrados anteriormente na tíbia traseira de machos de euglossine ou têm sua atratividade conhecida através de estudos com iscas odoríferas. Nossos resultados revelaram ausência de padrão ou tendência evolutiva na composição das fragrâncias das espécies. A pressão seletiva causada pelos polinizadores, ao escolherem as espécies a serem visitadas, tem direcionado a evolução da biologia floral deste gênero. A morfologia, a distribuição do tecido secretor dos osmóforos e a fragrância emitida são complementares, atuando em conjunto para gerar respostas etológicas específicas dos polinizadores. A alta especificidade gerada por este mecanismo reduz o compartilhamento de polinizadores, levando ao transporte mais eficiente do pólen e diminuindo o fluxo gênico interespecífico. |