Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Guidetti Gonzalez, Simone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20191218-174228/
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Resumo: |
Clorose variegada dos citros (CVC), também conhecida como amarelinho, é uma das doenças de citros mais severas da citricultura brasileira. A CVC é causada pela bactéria limitada ao xilema Xylella fastidiosa. Esta bactéria afeta principalmente as variedades de laranja doce e foi relatada pela primeira vez em 1987 nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. O genoma de X. fastidiosa linhagem 9a5c foi completamente seqüenciado e revelou muitos genes provavelmente envolvidos na patogenicidade desta bactéria. Entre estes genes estão as endoglicanases, que são enzimas degradadoras de componentes da parede celular vegetal do hospedeiro e as adesinas, que são proteínas envolvidas na adesão das células bacterianas no xilema, como também auxiliam na formação de agregados bacterianos que causam a obstrução dos vasos do xilema, interferindo no transporte de água e sais minerais para todas as partes da planta, levando ao aparecimento dos sintomas relacionados a CVC. O objetivo deste trabalho foi a obtenção de mutantes de X. fastidiosa linhagem J1a12, pela disrupção das ORFs Xf-810, Xf-818 e Xf-2708, que apresentam função putativa de endoglicanases, da ORF Xf-2359 possivelmente relacionada à uma pectate liase e da ORF Xf-1940, que apresenta similaridade de seqüência à metionina sulfoxido redutase, proteína identificada com a função de possuir adesão funcional na superfície da célula bacteriana. Neste trabalho, duas estratégias foram utilizadas para a construção dos vetores de disrupção das ORFs selecionadas no genoma de X. fastidiosa: (1) substituição das ORFs pelo gene yfp, que codifica a proteína fluorescente amarela e, (2) inserção do cassete lacZ-KamR interrompendo a região codificadora das ORFs. Estes vetores foram usados para transformar X. fastidiosa, linhagem J1a12 por eletroporação e confirmou-se a obtenção das bactérias mutantes por reações em cadeia da polimerase (PCR) com oligonucleotídeos específicos. |