Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Inoue, Marilise Souza Ragassi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20220208-011945/
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Resumo: |
Com o objetivo de se avaliar a possibilidade de controle de Sitotroga cerealella (Olivier, 1819) em milho armazenado a granel e em espiga, com o parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley, 1879, isoladamente ou associado ao parasitóide larval Bracon hebetor Say, 1857, desenvolveu-se a presente pesquisa. Foram realizados estudos de bioecologia da praga em diferentes temperaturas, bem como a avaliação da performance biológica de T. pretiosum em laboratório, parâmetros que, quando associados, fornecem subsídios às liberações inundativas. Os resultados mostraram que o parasitóide T. pretiosum apresentou grande potencial para controle de S. cerealella, em milho armazenado a granel e em espigas. Para S. cerealella, a temperatura mais adequada para criação foi a de 25°C, com uma relação inversa entre a duração do período de desenvolvimento, a longevidade de adultos e a duração do período embrionário em relação às temperaturas. Também sua velocidade de desenvolvimento foi dependente da temperatura, podendo haver de 4,8 a 10,6 gerações por ano. Independente da temperatura a relação sexual de S. cerealella foi de 1macho:1fêmea e sua capacidade de postura foi de 130,5 ovos/femea, em média. Para T. pretiosum, houve diferença entre linhagens no parasitismo de ovos de S. cerealella, sendo que, independente da linhagem, as fêmeas foram mais longevas e um maior número delas parasitou, quando recebeu alimento. A viabilidade total e a porcentagem de fêmeas que parasitou foram proporcionais ao aumento de temperatura. Os parasitóides liberados na massa de grãos de milho parasitaram ovos de S. cerealella até a 40 cm de profundidade. Uma maior eficiência pode ser obtida com a liberação sendo feita no início do ataque da traça, e liberação de um maior número de parasitóides, até um máximo de 12 parasitóides para cada ovo de S. cerealella. O parasitismo de T. pretiosum decresceu, em média, 1,92% para cada centímetro de profundidade, e apesar do parasitóide ser fototrópico positivo, a luz não afetou a sua ação sobre os ovos da traça, na massa de grãos de milho. Para milho em espigas, a liberação de T. pretiosum foi eficiente no controle de S. cerealella, romovendo redução de 60,7% na população de adultos da traça e de 63,1 % na porcentagem de danos causados às espigas, armazenadas em paióis de tela. A liberação de T. pretiosum associado a B. hebetor não resultou em vantagens no controle de S. cerealella, uma vez que não houve diferenças estatísticas entre os tratamentos, apesar da tendência numérica de maior eficiência para a associação dos dois parasitóides, com acréscimo de 8,69% na redução da população de adultos de S. cerealella, e de 1,72% na redução de danos nas espigas, em comparação ao tratamento de T. pretiosum isoladamente. |