Quantificação da intensidade de sinal nas ponderações T1 e T2 em ressonância magnética na diferenciação das neoplasias císticas pancreáticas serosas e mucinosas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ricci, Vitor Vita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-26042018-173107/
Resumo: INTRODUÇÃO: O diagnóstico diferencial entre cistadenomas serosos (CAS) e neoplasias císticas mucinosas (NCM) é essencial, pois os CAS são benignos e o tratamento em geral é conservador, ao passo que as NCM são pré-malignas (ou malignas) e devem ser ressecadas. A sobreposição de características de imagem não é incomum, portanto métodos auxiliares não-invasivos podem ser úteis na diferenciação entre elas. OBJETIVOS: Apresentar casuística de CAS e NCM estudados por ressonância magnética aplicando critérios diagnósticos morfológicos tradicionais e avaliar a quantificação da intensidade de sinal (IS) nas ponderações T1 e T2 (ambas com supressão de gordura) e do coeficiente de difusão aparente (ADC) na diferenciação entre estes tipos de lesões císticas pancreáticas (LCP). MATERIAIS E MÉTODOS: As LCP foram avaliadas quanto à loculação, paredes e presença ou não de cicatriz central, septos grosseiros e componentes sólidos. Foram feitas, ainda, avaliações qualitativa e quantitativa da IS nas ponderações T1 e T2, comparando as LCP com o parênquima pancreático (PP), bem como avaliação quantitativa do ADC. RESULTADOS: Dois radiologistas estudaram 9 CAS e 8 NCM de forma independente, sendo observada correlação perfeita entre eles quanto às avaliações morfológica e qualitativa da IS. Não houve diferença significativa entre os grupos de CAS e NCM na comparação das variáveis quantitativas da IS nas ponderações T1 e T2, bem como da razão ISLCP/ISPP e dos valores de ADC. CONCLUSÃO: Quanto à morfologia, a classificação do aspecto cístico (microcística, macrocística ou unilocular) foi a variável que apresentou a maior associação com os grupos, sendo, portanto, importante na definição diagnóstica. A quantificação da IS nas ponderações T1 e T2, assim como a medida do ADC das LCP, não permitiram a diferenciação das neoplasias císticas pancreáticas serosas e mucinosas.