Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1978 |
Autor(a) principal: |
Rios, Gerson Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20210104-173327/
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Resumo: |
No presente trabalho foram estudadas as reações de linhagens e híbridos de milho a um isolado de Helminthosporium carbonum Ullstrup, segundo tamanho médio das lesões em condições de campo e de casa-de-vegetacão. Os híbridos F1 apresentaram lesões de comprimento médio maior do que o das lesões formadas no respectivo progenitor resistente a menor do que o das formadas no progenitor suscetível. O tipo de lesões dos híbridos F1 quanto à conformação, tamanho médio e presença de clorose foi diferente daquele apresentado progenitores resistente e suscetível. Tomando-se como critério de avaliação o tipo de lesão induzido pelo patógeno e caracterizado pela conformação, pigmentação, tamanho, médio e presença de clorose, foi possível determinar um tipo de Resistência intermediária para os híbridos F1 heterozigotos. Os estudos das gerações F1, F2 e retrocruzamentos, resultantes de cruzamentos da linhagem resistente 20A-2 com as linhagens suscetíveis 929-B5 e 316-B1 e da linhagem resistente 483-B4 com a suscetível 929-B5, permitiram determinar que a herança para resistência é governada por um par de genes com dominância parcial. Através do estudo da esporulação do patógeno em câmara úmida, em segmentos de folhas com lesões, verificou-se o efeito do tipo da lesão da idade do tecido sobre o início e intensidade de esporulação do patógeno. A esporulação em tecidos de plantas resistentes de progênies segregantes se iniciou mais tarde e teve uma esporulação menos intensa quando comparada com aquela observada em tecidos de plantas suscetíveis sugerindo que o emprego do estudo da esporulação em câmara é úmida pode, fornecer valioso auxílio no estudo de avaliação do grau de resistência das plantas a H. carbonum. Após passagem seriada de reisolados do patógeno provenientes da linhagem 929-B85; por hospedeiros resistente ou suscetível, verificou-se uma tendência de reisolados provenientes, de lesões grandes formarem, no hospedeiro suscetível, lesões maiores que aquelas formadas por reisolados provenientes de lesões pequenas. A passagem dos reisolados no hospedeiro resistente por 4 vezes consecutivas revelou uma tendência para um decréscimo na patogenicidade dos mesmos na linhagem suscetível. No entanto, 4 passagens dos reisolados pela linhagem resistente não foram suficientes para evidenciar a presença de algum variante patogênico à linhagem 20A-2, resistente. A linhagem 20A-2 mostrou-se mais resistente que a linhagem 483-B4. Igualmente, os híbridos heterozigotos em cuja composição a linhagem 20A-2 participou como progenitor resistente foram mais resistentes que aqueles em cuja composição participou a linhagem resistente 483-B4. Desta maneira, a linhagem 20A-2 foi considerada mais promissora que 483-B4 como fonte de resistência para trabalhos de melhoramento. |