Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Emilene Correia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-27032013-152000/
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Resumo: |
O desempenho das atividades na colônia de abelhas Apis mellifera está relacionado com o funcionamento do sistema de glândulas que as abelhas possuem. No entanto, a presença de patógenos na população pode causar alterações comportamentais que prejudicam o bom desenvolvimento da colônia. O trabalho objetivou verificar se há relação entre a secreção proteica glandular e cerebral nas diferentes atividades desempenhadas por operárias adultas, em A. m. scutellata (Africanizada) e A. m. ligustica (Europeia), e como o vírus deformador de asas (DWV) poderia interferir no desempenho dessas atividades. Foram realizados: testes de proteínas pelo método Bradford no cérebro e nas glândulas salivar torácica, salivar cefálica, mandibular e hipofaríngea de abelhas Africanizadas e Europeias com idades de 0 (recém-emergidas), 5, 10, 15, 20, 25 e 30 dias; medição da área dos acinos das glândulas salivar cefálica e hipofaríngea dessas abelhas; avaliação do desenvolvimento de atividade realizada pelas abelhas e reversão do processo de oviposição por operárias em abelhas Africanizadas; teste para a presença do DWV por PCR em tempo real, em abelhas Africanizadas e em cérebro e glândulas salivar torácica, salivar cefálica, mandibular e hipofaríngea em abelhas Europeias com 5 e 30 dias de idade; e avaliação morfológica dos danos causados pela infecção aguda do DWV no cérebro e glândulas estudadas. As abelhas Africanizadas e Europeias apresentaram teores estatisticamente significativos de proteínas (p>0,05) para todas as estruturas e idades estudadas. As áreas dos acinos das glândulas salivar cefálica e hipofaríngea apresentaram alterações de acordo com o desenvolvimento dessas glândulas nas diferentes idades estudadas. Foi observado que enxames de abelhas de mesma idade são capazes de executar diferentes atividades necessárias para a sobrevivência de sua colônia, sendo que a principal atividade, desempenhada nas diferentes idades estudadas, era indicada pelos teores significativos de proteínas encontrados (p>0,05). As abelhas Europeias de mesma idade apresentaram desenvolvimento dos acinos da glândula salivar cefálica superior ao dos acinos da hipofaríngea nas idades iniciais avaliadas, diferindo da área dos acinos das mesmas glândulas quando comparadas com abelhas que tiveram o seu desenvolvimento em colônia normal. As operárias podem controlar o estado zanganeiro da colônia. As abelhas Africanizadas e Europeias apresentaram resultados positivos para o vírus DWV, resultado também observado nas glândulas salivar torácica e mandibular das abelhas com cinco dias de idade. Foi observado que a infecção aguda do DWV causa alterações morfológicas nas glândulas das abelhas,as quais apresentam plasticidade no desenvolvimento das atividades, não sendo estas restritas a uma determinada idade. Além disso, a infecção pelo vírus DWV não é limitante em abelhas Africanizadas, mas é em Europeias. |