Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Andreiza Valéria de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-04022010-114542/
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Resumo: |
Esta dissertação, seguindo os preceitos teóricos da Estética da Recepção de Hans Robert Jauss, aborda a proximidade que pode existir entre as produções literárias de períodos distintos por efeito de sua recepção em épocas diversas. Em um primeiro momento, foi necessário conhecer, recorrendo principalmente às pesquisas de Paul Zumthor, a tradição poético-musical predominante na Idade Média. O foco central deste estudo, em relação ao período medieval, corresponde às sete cantigas de amigo do jogral Martim Codax. As conquistas do século XX, em relação ao passado medieval, não se limita ao plano filológico e musical. O trabalho desempenhado por poetas, como Ezra Pound e T.S. Eliot, que se propuseram a recuperar certos valores medievais na poética modernista trouxe à tona uma recuperação criativa, diversa de se imitar o passado, mas disposta a renová-lo. Tal aproximação criativa entre presente e passado também foi alvo de estudo de Mikhail Bakhtin, cujas ideias muito contribuíram para esta pesquisa. Foram vários os escritores modernistas que de alguma forma resgataram marcas de uma tradição possível de ser recuperada. Este retorno ocorreu em diferentes países, contemplando poetas de nacionalidades distintas. O intuito principal, entretanto, foi o de perceber as provas de contato entre as cantigas de Martim Codax e a poesia modernista. Examinamos a recepção criativa de dois poetas contemporâneos: Adília Lopes e Duda Machado e, em maior profundidade, a recepção realizada por Mário de Andrade no livro Lira Paulistana. |