Entendendo a interação entre esforço muscular respiratório e a ventilação proporcional assistida plus (PAV+) em um simulador mecânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Matilde, Isabela Naiara Evangelista
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5150/tde-22092022-123211/
Resumo: OBJETIVO: Avaliar como se comporta a interação de diferentes intensidades de esforço (-3, -7 e -11 cmH2O) e amplitudes de esforço inspiratório (demora de 5%, 10% e 15%) no modo ventilatório PAV+, acoplado a um simulador mecânico (complacência de 100 mL/cmH2O e resistência de 10 cmH2O/L/seg), analisando as variáveis respostas tempo inspiratório (Tinsp), volume corrente expiratório (VCexp), pico de fluxo inspiratório e pressão de pico inspiratório (Ppico). Verificar a diferença de comportamento do modo PAV+ com o modo PSV utilizando as mesmas combinações de esforço e as mesmas variáveis respostas. METODOLOGIA: Foi acoplado o simulador ao respirador mecânico e iniciado o experimento com o registro sequencial (script) de três diferentes intensidades de esforço (-3, -7 e -11 cmH2O) e três diferentes amplitudes de esforço (demora de 5%, 15% e 20%) pré-programados no software do simulador ASL5000, totalizando 9 combinações de esforço inspiratório. Para cada uma das 19 %Apoio e 16 valores de PSV foram combinadas as intensidades e amplitudes de esforço. As variáveis respostas foram coletadas do software ASL5000_SW. RESULTADOS: No modo PAV+, foi encontrada variação significativa na comparação da intensidade de esforço, da amplitude de esforço e da %Apoio, com valores ascendentes das variáveis respostas na combinação dos três fatores e individualmente. A intensidade de esforço se sobressaiu à amplitude de esforço na mudança das variáveis, e seu aumento foi amplificado com as mudanças das %Apoio. Observamos aumento do VCexp com o uso de uma maior amplitude de esforço, esta variação promoveu elevação da Ppico em %Apoio medianas a altas e dentro de valores seguros. No modo PSV, foi encontrado esforços perdidos nas combinações com a intensidade de esforço de -3 cmH2O, a partir da PSV de 6 cmH2O, e na intensidade de -7 cmH2O, a partir da PSV de 17 cmH2O. Nas situações de esforços não detectados houve aumento do VCexp e do Tinsp com o uso de uma menor intensidade de esforço. As mudanças das variáveis respostas parecem estar mais relacionadas à mudança da PSV do que com a intensidade ou amplitude de esforço. CONCLUSÃO: A PAV+ respondeu prontamente às variações de intensidade, amplitude de esforço e %Apoio, com respostas equivalentes das variáveis respostas. Foi possível elevar o VCexp com o uso de uma maior amplitude de esforço, mantendo a Ppico em valores seguros de uso clínico. A resposta das variáveis estudadas na PSV, frente às variações de esforço, não oscilou de forma esforço-dependente como ocorreu na PAV+. A PAV+ parece proporcionar uma assistência ventilatória adequada à variabilidade inspiratória normal de cada paciente