Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Borgatti Neto, Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-03062008-100514/
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Resumo: |
O presente trabalho explora como duas abordagens gerais da complexidade - ciências da complexidade e pensamento complexo - estão influenciando e podem vir a influenciar a gestão de sistemas organizacionais produtivos. Constata-se um aumento de publicações que relacionam a Complexidade à Gestão. Por meio de análise de conteúdo de trabalhos acadêmicos internacionais e nacionais identifica-se uma diminuição na ênfase inicial sobre teoria do caos e fractais e uma tendência recente na exploração da dinâmica de redes, ao mesmo tempo em que modelos baseados em agentes são cada vez mais explorados (associados à idéia de sistemas adaptativos complexos - SAC). Na produção nacional nota-se também a presença de idéias de cunho mais filosófico relacionadas à complexidade, notoriamente as do pensamento complexo do francês Edgar Morin. Com base na história do pensamento científico são identificados fundamentos do paradigma mecanicista dominante e fatores que estão contribuindo para transição de fase desse paradigma, relacionados ao aumento de complexidade na ciência e ao surgimento das ciências da complexidade. Estas ciências são caracterizadas como um processo evolutivo da Teoria Geral de Sistemas e possuem uma diversidade de contribuições em evolução, as quais têm sido utilizadas como referência para teorias e modelos de gestão de sistemas organizacionais produtivos. Explora-se a importância do desenvolvimento de um pensamento \'mais\' complexo e sua relação com a gestão. Apresenta-se uma discussão crítica sobre o uso de conceitos relacionados à complexidade, ressaltando-se que não existe um modelo de uma \'Teoria Geral da Complexidade\'. Avalia-se como esses conceitos são e podem vir a ser aplicados na Engenharia de Produção, por meio de: estudo de caso sobre o desenvolvimento e implementação de um sistema auto-organizado de solução de problemas em uma empresa de Agrobusiness; análise crítica, sob a ótica da complexidade, de trabalhos da área; e apresentação de propostas teóricas para aplicação do pensamento complexo. Conclui-se que as perspectivas da complexidade estão diretamente relacionadas a uma mudança de paradigma - na abrangência de um supra-paradigma, nos moldes de Kuhn - que passou do seu ponto de retorno, e que tais perspectivas afetarão cada vez mais a gestão de sistemas produtivos. |