Brasil, Portugal e a CPLP: possíveis estratégias internacionais no século XXI

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Mota, Mariana Villares Pires Cerqueira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-10022010-174615/
Resumo: Esta dissertação pretende traçar as linhas gerais que permearam a criação da CPLP, em 1996 e sua atuação desde então, agora que já fazem 12 anos da sua formação. O objetivo é identificar quais as possíveis estratégias e posições a serem tomadas pelos Estados-membros da comunidade no cenário internacional no século XXI. Pretendemos verificar até que ponto a CPLP é uma Comunidade que tem desempenhado um papel importante no cenário internacional num mundo cada vez mais globalizado. Tem o propósito de traçar o desenho que delineou e delineia as relações entre o Brasil, Portugal e os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOPs). Para isso, investigou-se qual o cenário político, histórico e social no qual germinou a idéia da criação de uma comunidade como a CPLP, qual o seu papel na comunidade internacional, quais os ganhos de quem dela participa. A questão central da pesquisa foi: de que maneira a CPLP é atuante na defesa dos interesses econômicos, sociais e culturais dos países que a compõem, que juntos representam mais de 200 milhões de cidadãos do mundo a falar a língua portuguesa? Quisemos medir o grau de identidade entre os povos que compõem esta comunidade e para isso usamos a construção de um índice estatístico que permite saber qual é esse grau, em quê a identidade desses povos se baseia e qual o reflexo dela para as relações intra-estatais e inter-estatais. Veremos que a abordagem construtivista das Relações Internacionais é a chave teórica para entendimento da CPLP, neste trabalho, e que as análises do cenário pós-Guerra Fria, não explicam a peculiaridade da CPLP. Por fim traçamos as estratégias possíveis da comunidade no futuro e apontamos quais as críticas mais comummente apresentadas por diferentes atores à sua atuação até hoje.