Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Rego, Ester Felix do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-10042023-174848/
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Resumo: |
Introdução. O Programa saúde da família - PSF tem início no país em 1994, assumindo a partir daí papel importante como estratégia governamental para a implantação do SUS e reorientando o modelo assistencial básico. Este trabalho estuda a implantação do PSF em uma Unidade Básica de Saúde da Coordenadoria de Saúde do Butantã, região oeste da cidade de São Paulo. Objetivos. Avaliar a implantação e o grau de integração das equipes do Programa de Saúde da Família com a rede de serviços existentes, e o atendimento dos grupos prioritários para a atenção. Métodos. A estratégia metodológica escolhida foi o \"Estudo de Caso\", numa abordagem quali-quantitativa. Foram utilizados dados secundários do serviço, dados levantados através de entrevistas com usuários e informantes chave da UBS. Procurou-se responder às perguntas: 1) Como são identificados os grupos prioritários para a intervenção em saúde? 2) Como as equipes de PSF organizam a atenção para responder às necessidades de saúde destes grupos prioritários? 3) Como as equipes de PSF se organizam no sistema local para a integralidade da atenção? Os dados foram colhidos em dois momentos distintos: anterior à implantação do PSF, e após 1 ano e 5 meses. Foram feitas entrevistas em uma \"semana típica\" com os responsáveis por crianças menores de cinco anos e mulheres cujos partos ocorreram nos 12 meses anteriores aos períodos pesquisados. Resultados e conclusão. Mantida a prioridade para o atendimento de gestantes, mas não há garantia de exame de ultra-som em tempo adequado. A UBS passa a realizar atendimento domiciliar ao Recém-nascido nas 1a.s semanas. Observou-se a descaracterização do modelo proposto pelo PSF, através da manutenção de médicos especialistas na UBS, funcionando com 2 portas de entradas. Verificou-se redução da oferta de consultas médicas, além de falta de mecanismo claro de agendamento para os segmentos prioritários ou de risco. As equipes não identificam outros grupos de risco, além do estabelecidos pelo PSF. |