O cotidiano em questão: refletindo sobre a avaliação do Programa de Saúde da Família

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Alves, Marcelo da Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
• Palavras-chave em Português: Evaluation; Family health program; Social inclusion; Avaliação; Programa de saúde da família; Inclusão social; CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19006

O presente estudo propõe uma reflexão sobre a Avaliação do Programa Saúde da Família no Município de Juiz de Fora – MG. Tendo como foco central o cotidiano que envolve trabalhadores e usuários do Sistema de Saúde. Realizado através de uma abordagem qualitativa, teve como método de coleta de dados a entrevista semi-estruturada cujos dados, após terem sido categorizados, foram analisado, tendo como principais marcos teóricos a pedagogia de Paulo Freire, a discussão de Práxis proposta por Korel Kosic, entre outros. O estudo mostra o contexto de implantação do Programa Saúde da Família, como importante marco da atual Política de Saúde Brasileira, e os principais marcos referenciais de avaliação de programas de saúde propostos por outros estudiosos. Neste estudo, os dados mostram que a proposta de Avaliação de programas de saúde, hoje utilizada como referencia para o PSF, ainda é um processo em constante construção. De acordo com os dados, elementos como a participação, o controle autônomo do trabalho, a construção de uma consciência crítica e o movimento de inclusão dos sujeitos envolvidos no processo de avaliação, a inda precisam ser melhor trabalhados no sentido de se garantir um efetivo exercício de cidadania por estes atores. As categorias encontradas apontam como forma de ampliação da visibilidade do processo de avaliação, uma noção de avaliação baseada no processo de transformação social, onde um acompanhamento (monitoramento) das ações assistenciais desenvolvidas no PSF possam ser compreendidas por gestores, usuários e profissionais, como importante instrumento para a conquista de práticas de saúde mais significativas e inclusivas.