Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nakahara, Rodrigo Aoyama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-02022018-100440/
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Resumo: |
O estudo se propõe a investigar as particularidades e especificidades dos mecanismos de governança global dos influxos investimentos diretos externos (IDE). Se, por um lado, não existe atualmente (à exemplo do comércio internacional) uma grande organização multilateral que garanta a governança dos influxos na relação entre os países (e, especialmente, entre entes estatais e particulares); por outro, prevalece a bilateralidade como esfera máxima da supranacionalidade para a regulação dos IDEs. Como especificidade dos IDEs, é característica a instalação do capital produtivo estrangeiro em um território nacional e a consequente sujeição à soberania de um ente estatal. Assim, configura-se, então, um modelo de governança sui generis em que coexistem uma governança com governo (no plano nacional) e uma governança sem governo (no plano supranacional). A principal hipótese de pesquisa é que as instituições nacionais e instituições supranacionais conjugam-se em uma relação de complementariedade e interação para configurar a estrutura da governança global dos influxos de IDEs. Para os testes empíricos, são estimados modelos interativos através de métodos econométricos longitudinais. Ao fim, conclui-se, com base em evidências robustas, que esse parece ser o mecanismo que configura essa peculiar forma de governança. |