Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Grossi, Danielle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44144/tde-14112013-105630/
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Resumo: |
Grande parte dos monumentos, que constituem importantes registros da história da humanidade, é constituída por rochas, sobre as quais atuam processos intempéricos de ordem física e química, principalmente devido à ação do clima. Decorrente da atuação desses processos, essas rochas sofrem alterações que as degradam e colocam em risco a preservação patrimonial, levando, em casos extremos, à perda de parte da própria história da humanidade ou de um determinado local. Como a grande maioria dos monumentos é tombada e a retirada de amostras nem sempre é viável, a melhor maneira de estudá-los é por meio de métodos não destrutivos. O Monumento a Ramos de Azevedo, objeto deste estudo, é constituído pelo Granito Itaquera, apresenta também 7 figuras em bronze e está localizado na Praça Ramos de Azevedo, dentro da Cidade Universitária, na cidade de São Paulo. O estudo do estado de conservação deste monumento com métodos não destrutivos possibilita a verificação do estado de sanidade da rocha sem que a danifique, auxiliando na preservação do patrimônio histórico e cultural. Foram utilizadas técnicas de espectrofotometria, velocidade de onda ultrassônica, esclerômetro, também conhecido como martelo de Schmidt, e tubo de Karsten. As medições de cor com espectrofotômetro foram realizadas utilizando os parâmetros L, a* e b* do sistema CIELab. Com o equipamento de ultrassom foi calculada a velocidade de propagação das ondas P para percorrer o bloco de rocha, por diferentes métodos de acoplagem. Foram utilizados transdutores de 54 e 150 kHz. O esclerômetro foi usado para medir a dureza superficial e esta foi relacionada com a força compressiva uniaxial por meio de curvas de correlação. O tubo de Karsten permitiu medir a absorção de água sob baixa pressão. Os testes foram realizados in situ e em laboratório, utilizando amostra fresca. Os resultados de velocidade de propagação de ondas ultrassônicas encontrados no monumento, de maneira geral, com ambas as frequências de transdutores pelo método semidireto, foram mais baixos do que os encontrados na amostra fresca. O esclerômetro foi usado apenas em rocha fresca, devido ao fato do equipamento deixar marcas em superfícies apicoadas como a do monumento. O valor médio encontrado indica baixo grau de alteração. Nos ensaios com tubo de Karsten, a absorção d\'água observada no monumento foi um pouco maior que a encontrada na amostra fresca, com diferença numérica pequena. Os dados de espectrofotometria foram coletados apenas no monumento devido a dificuldade de deixar a amostra com uma superfície apicoada semelhante ao encontrado in loco. Os dados coletados foram comparados com séries medidas anteriormente, e foi observada a diminuição da luminosidade e aumento da cor amarela. Todos os testes levam a conclusão de que o monumento está em boas condições de conservação, no entanto encontra-se bastante sujo e um pouco amarelado, o que pode ser causado pela degradação da biotita. |