Cultura e emancipação através de T.W. Adorno: formação e arte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Nascimento, Rafael Baioni do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-02052011-150524/
Resumo: O presente trabalho investiga algumas das articulações entre indivíduo e obra de arte através de quatro conceitos fundamentais encontrados na obra de T. W. Adorno: cultura, emancipação, formação e arte, abordados de forma constelacional. O método utilizado foi a análise de textos do próprio autor, de alguns escritos em conjunto com Horkheimer, de alguns de outros autores da Teoria Crítica (Benjamim e Marcuse) e de outros de autores tradicionais do pensamento alemão (Kant, Schiller e Goethe); assim como textos de seus comentadores. A hipótese que nos guia é a de que, apesar da tendência dominante de desaparecimento do sujeito e da arte autônomos, apontados por Adorno, sua própria teoria, ao fazer tal diagnóstico criticamente, já é parte da cura possível; que a crítica da formação e a crítica da arte, intrinsecamente conectadas, são uma práxis transformadora no caminho de uma emancipação de ambos. E concluímos que o conteúdo de verdade e a dimensão histórica também intrínsecos que emergem necessariamente de toda crítica à formação, quanto de toda crítica às obras de arte, apontam para o sofrimento vivido, e o reconhecimento desse sofrimento, na educação de arte, promove, dentro do possível, nas condições atuais, a verdadeira experiência com as obras de arte e com isso, ao mesmo tempo, pode promover uma formação emancipatória