As confluências das escolhas de representações de notações musicais de crianças como material didático no ensino de música infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Bezerra, Alaide Nunes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-05112024-124308/
Resumo: Este trabalho pretende discutir sobre como as crianças do Projeto Guri Regional São Carlos elaboram e interpretam partituras não convencionais, ou notação analógica (França, 2010; Brito, 2011). As crianças do curso Iniciação Musical foram incentivadas a compor músicas e depois notá-las, para que os colegas pudessem posteriormente executá-las e notá-las também. O principal objetivo deste projeto é verificar as similaridades entre as notações e interpretações das composições das crianças (Schafer, 2011, Boal Palheiros, 2011; Moreira, 2019). Para isso, é necessário entender as características dessas produções a partir da psicologia do desenho infantil e da educação (Marino, 1957; Iavelberg, 2013; Iavelberg, 1993; Meridieu, 1974; Padilha, 1990, Luquet, 1927), entendê-las como notação musical (Salles, 1996; Lino, 1998, Furlan, 2007), e as características das interpretações a partir dos desenhos (Zagonel,1991; Beineke, 2009). Para a análise das produções e dos diferentes elementos contidos nessas partituras, uma proposta de pesquisa qualitativa e detalhada deve ser considerada (Bardin, 1997; Ludke e Andre, 1986). Essa pesquisa pretende também gerar discussões entre a equipe educacional do Projeto Guri para ampliar o leque de conteúdos e atividades no curso de Iniciação Musical, proporcionar mais momentos de criação por parte das crianças e utilizar as próprias produções dos alunos como base do processo de ensino e aprendizagem, colocando a criança como centro da educação musical (Brito, 2011, 2019; Fonterrada, 2008).