Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bataglion, Cristiane Aparecida Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58137/tde-12072012-094708/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de estudo caso-controle, a frequência de complicações do tratamento odontológico invasivo em pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 2, de acordo com o controle glicêmico da doença, e sugerir valores de glicemia em jejum e HbA1c que poderiam ser considerados seguros para se evitar estas complicações. Pacientes portadores de DM tipo 2 e indivíduos não diabéticos foram divididos em três grupos: grupo I 13 indivíduos diabéticos tipo 2 com controle glicêmico adequado; grupo II 15 indivíduos diabéticos tipo 2 com controle glicêmico inadequado; Grupo III 18 indivíduos não diabéticos (controle). Os pacientes diabéticos deveriam ter o diagnóstico baseado nas recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os pacientes do grupo I foram caracterizados por apresentar glicemia em jejum≤ 140mg/dl e HbA1c≤ 7%; os do grupo II por apresentar glicemia plasmática de jejum > 140mg/dl e HbA1c > 7%; e os do grupo III por não ter os sintomas do DM e apresentar valores de glicemia plasmática de jejum menores que 100mg/dl. Foram selecionados os pacientes com necessidade de exodontia ou raspagem/alisamento radicular. Nos pacientes diabéticos, previamente ao atendimento odontológico, foi avaliada glicemia plasmática de jejum, hemoglobina glicada (HbA1c), e glicemia capilar. Sete dias após o procedimento odontológico foi avaliada a frequência de complicações clínicas (infecção do sítio cirúrgico e infecção sistêmica) nos três grupos de estudo, e a correlação entre a ocorrência das complicações com o controle glicêmico do DM. A frequência do desfecho clínico foi baixa (8,6%) e não houve diferença entre a frequência do desfecho e os grupos de estudo (Teste exato de Fisher; P > 0,05). As exodontias estão mais associadas à ocorrência de complicações, do que a raspagem/alisamento radicular. Entretanto, não foi possível determinar a relação direta entre os valores de glicemia de jejum e HbA1c e as complicações pós-operatórias, nem sugerir valores preditivos das complicações, uma vez que elas ocorreram tanto em indivíduos com DM tipo 2 controle glicêmico adequado, com controle inadequado e nos não diabéticos. Possivelmente, estudos com maior número de pacientes permitam avaliar o impacto do controle glicêmico na ocorrência ou não de complicações pós-operatórias. |