Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Othavio Luis de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-06112007-200110/
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Resumo: |
O principal impacto ambiental do processo de beneficiamento da casca de coco verde é a geração de resíduo líquido com elevada carga orgânica. Este trabalho teve como objetivo aplicar o sistema convencional de lodos ativados para o tratamento biológico do líquido gerado no beneficiamento da casca de coco verde, além de utilizar o teste de taxa de consumo de oxigênio (TCO) para avaliar a toxicidade do efluente ao lodo aeróbio. O reator de escala laboratorial foi inoculado com lodo proveniente de uma estação de tratamento de esgoto em escala plena. Inicialmente o sistema foi alimentado com efluente sintético contendo sacarose e nutrientes para posterior adição progressiva do resíduo líquido proveniente da reciclagem da casca de coco verde. Para o ensaio de respirometria, as composições testadas foram 25, 50, 75 e 100% de resíduo líquido em termos de carga orgânica e o teste se baseou na medição manual da TCO ao longo do tempo. Para cada composição de efluente se verificou o valor máximo de TCO, o nível de toxicidade devido ao líquido da casca de coco verde (LCCV) e a indicação de inibição permanente. O parâmetro usado nos cálculos de toxicidade e de inibição permanente foi a taxa de consumo de oxigênio específica (TCOe) máxima. Para o monitoramento do sistema de fluxo contínuo, foram empregados os parâmetros pH, índice volumétrico de lodo (IVL), oxigênio dissolvido (OD), demanda química de oxigênio (DQO), taninos totais e sólidos suspensos. O reator foi operado com carga orgânica volumétrica (COV) de 0,8 a 2,9 gDQO/L.d e tempo de detenção hidráulica (TDH) de 26,7 d. Devido à presença natural de leveduras no resíduo líquido, os testes de respirometria foram realizados com o efluente tanto esterilizado quanto in natura. Como os resultados preliminares de respirometria não foram conclusivos, optou-se por começar a adaptação do reator de fluxo contínuo com a menor porcentagem testada: 25% de resíduo líquido. Nos testes adicionais de respirometria não houve toxicidade ao lodo e a TCOe foi diretamente proporcional à concentração de resíduo líquido. A remoção média de DQO obtida durante a operação (LCCV a 100%) foi de 81% com amostra filtrada e 82% com amostra bruta. Houve diminuição significativa da concentração de taninos, de 5332 para 1206 mg/L, em média. No início da operação ocorreu o decaimento da concentração de oxigênio dissolvido (OD) no reator para valores menores que 1 mg/L em decorrência do aumento da concentração de biomassa, mas esta situação não afetou a remoção de matéria orgânica e nem a sedimentabilidade do lodo. A remoção de matéria orgânica obtida com o tratamento em escala laboratorial do LCCV mostra que o sistema convencional de lodos ativados pode ser aplicado como alternativa no tratamento biológico dos resíduos líquidos do beneficiamento da casca de coco verde, porém a demanda elevada de oxigênio pode ser um entrave na operação em escala plena. |