Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bronzato, Giovana Roberta Francisco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213600
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Resumo: |
O Brasil, anualmente, produz aproximadamente 2 bilhões de cocos verdes, sendo que 70% desses frutos são utilizados no comércio de água de coco. Com isso é gerada uma grande quantidade de resíduos. O seu descarte, mesmo que na forma correta em aterros, causa problemas devido ao grande espaço que esse resíduo ocupa e, além disso, sua decomposição é lenta, levando aproximadamente uma década. Esta biomassa residual tem cerca de 35% de celulose em sua composição, o que faz da casca do coco verde uma matéria-prima alternativa interessante para a produção de etanol de segunda geração (E2G). Neste trabalho, foram estudadas as etapas de pré-tratamento e de hidrólise enzimática do processo de produção de E2G a partir do resíduo do coco verde. Para isso, a casca do coco foi quimicamente tratada com clorito de sódio 10% em meio de ácido acético. Os parâmetros temperatura, tempo, quantidade de adição de reagentes e concentração do ácido acético, estudados no pré-tratamento, foram avaliados por métodos matemáticos de otimização de funções, resultando em uma diminuição de 68% de lignina, em comparação com a fibra in natura. Na etapa de hidrólise enzimática foram estudados a quantidade de enzima e o tempo de reação. Sendo assim, a casca do coco pré-tratada foi hidrolisada por 24 horas e foram utilizados 155 µL de enzima por grama de biomassa seca, resultando em 13,8 g/L de glicose, a qual foi fermentada para a produção do etanol. Com esses resultados, calculou-se que com apenas 1 coco verde é possível produzir 6 mL de etanol. Sendo assim, a casca do coco verde apresenta-se como uma matéria-prima alternativa para a produção de E2G com todas as vantagens ambientais e econômicas da utilização desse resíduo. |