Controle de qualidade de produtos médico-hospitalares: característica de biocompatibilidade em materiais poliméricos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1985
Autor(a) principal: Pinto, Terezinha de Jesus Andreoli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-27052008-112629/
Resumo: Alguns correlatos, principalmente dispositivos para uso médico-hospitalar, não protéticos, produzidos e ou comercializados no Brasil foram submetidos à análise, visando averiguar algumas características relacionadas com a biocompatibilidade. Além disto, foi verificado o cumprimento legal dos fabricantes dos mesmos quanto à comercialização destes produtos. Foram amostrados 11 tipos de correlatos (cateter intravenoso, equipo de administração parenteral, escalpo, seringa hipodérmica, torneira três vias, sonda endotraqueal, bandeja de circulação extracorpórea, oxigenador sanguíneo, reservatório de cardiotomia, bainha urinária e preservativo), perfazendo 72 lotes. Além disto, 14 lotes de algumas matérias-primas foram submetidos à análise. As determinações analíticas para avaliação das amostras foram: toxicidade sistêmica aguda em camundongos, toxicidade intramuscular aguda em coelhos, citotoxicidade em cultura celular, esterilidade, endotoxinas e pH do extrato. Todos os produtos atenderam à exigência legal de comercialização, pelo menos no tocante ao nome do produto, identificação do ciclo produtivo industrial e nome do fabricante, dados que devem constar na embalagem do produto. Com relação às características dos produtos, 12 lotes dentre 72 acusaram citotoxicidade, seja pelo teste \"in vivo\" ou \"in vitro\". Frente a outras provas nenhuma amostra mostrou-se tóxica ou contaminada. Entre matérias-primas, 4 amostras dos 14 lotes acusaram resposta tóxica ou por provas \"in vivo\" ou \"in vitro\".