Biocompatibilidade de resinas acrílicas para base e reembasamento de próteses após períodos de imersão em soluções desinfetantes: análise do metabolismo celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Masetti, Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138848
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito cumulativo das soluções desinfetantes na citotoxicidade de resinas acrílicas para base (Vipi Wave) e reembasamento (Tokuyama Rebase II) de próteses. Corpos de prova com 14 mm de diâmetro e 1,2 mm de espessura foram distribuídos em grupos (n=3) de acordo com o tipo de solução: água destilada, digluconato de clorexidina a 2%, perborato de sódio a 3,8%, hipoclorito de sódio a 0,5% e vinagre de maçã, e de acordo com o tempo de imersão: 0, 1, 3 e 6 meses. Os corpos de prova, tanto de base quanto de reembasamento, ficaram 8 horas imersos nas soluções e 16 horas em água destilada, simulando desinfecção noturna das próteses. As soluções foram trocadas diariamente. Após os diferentes períodos de imersão, as amostras foram colocadas em meio de cultura por 24 horas para obtenção de extratos para análise da citotoxicidade sobre queratinócitos humanos (HaCaT: 0341). O metabolismo celular foi avaliado pelo teste Alamar Blue ®. Empregou-se análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, com significância de 5%. Os resultados demonstraram que o tipo de resina não teve influência sobre o metabolismo celular. Além disso, a imersão das amostras de resina acrílica para base e reembasamento de próteses em água destilada, perborato de sódio a 3,8% e hipoclorito de sódio a 0,5% não influenciou o metabolismo celular dos queratinócitos, independentemente do tempo de imersão. Os extratos obtidos a partir da imersão das amostras em digluconato de clorexidina a 2% ou em vinagre de maçã durante 3 e 6 meses foram considerados intensamente citotóxicos. Pôde-se concluir que o digluconato de clorexidina a 2% e o vinagre de maça aumentaram citotoxicidade de resinas acrílicas para base e reembasamento de próteses.