Expressão gênica do receptor para leptina e suas isoformas no bulbo encefálico dorsomedial humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Magliarelli Filho, Pedro Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5143/tde-30082024-145936/
Resumo: Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença respiratória prevalente. Estratégias terapêuticas focadas no controle neuromuscular da faringe podem ser promissoras para o tratamento da AOS. A leptina atua no controle central da função respiratória. Estudos em modelos murinos com distúrbios respiratórios do sono estabilizaram as vias aéreas superiores sob estimulação de receptores para leptina no tronco cerebral. Objetivos: Este estudo visa investigar a expressão gênica dos receptores para leptina e isoformas no bulbo encefálico dorsomedial humano, topografia do núcleo do nervo hipoglosso. Métodos: Ensaios de RT-qPCR e RNA-seq foram realizados com amostras do bulbo dorsomedial de cinco cadáveres humanos para medir a expressão gênica do receptor para leptina (LEPR) e isoformas. O hipotálamo e o fígado foram usados como controles positivos e o lobo parietal superior como controle negativo. Resultados: As expressões de LEPR e suas isoformas foram identificadas no bulbo dorsomedial de humanos. A isoforma de cadeia curta LEPR-A predominou sobre a isoforma de cadeia longa LEPR-B (isoforma efetora) e esta sobre a isoforma LEPR-C. A isoforma LEPR-D foi identificada somente por RNA-seq. Conclusões: Este trabalho demonstrou a expressão gênica do receptor para leptina e predomínio da isoforma de cadeia curta LEPR-A no bulbo dorsomedial. Esses achados podem contribuir para futuras pesquisas focadas no desenvolvimento de medicamentos que visem a estimulação específica dos neurônios motores da faringe em pacientes com AOS