Custo de produção para soja convencional e transgênica a luz das metodologias utilizadas pelos órgãos públicos no Brasil e nos Estados Unidos: um estudo para o estado do Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Menegatti, Ana Laura Angeli
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-03102006-171619/
Resumo: O presente trabalho teve por objetivo determinar e comparar custos de produção para a soja, visando as análises comparativas de custos incorridos entre a cultura trasngênica e convencional e entre os custos contidos nas planilhas disponibilizadas pelos órgãos públicos no Brasil e nos Estados Unidos. Para tanto foi realizada uma pesquisa de campo, no estado do Mato Grosso do Sul, para levantamento, através de entrevistas a produtores, de dados primários referentes a safra 2004/05 que compuseram o banco de dados necessário para a formação das planilhas de custo de produção. O comparativo entre as duas modalidades de cultivo, viabilizado através de revisão bibliográfica dos conceitos envolvidos em uma planilha típica de custo de produção, revelou que o custo da soja transgênica foi aproximadamente 14,8 % menor do que o da soja convencional. A análise mostrou que os produtores que adotaram a nova tecnologia tiveram um custo inferior com herbicida e mão-de-obra quando comparado ao custo da convencional. Para o comparativo entre as planilhas obtidas a luz das metodologias dos órgãos públicos, coube a revisão bibliográfica das metodologias utilizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o Brasil e pelo Departamento de Agricultura (USDA) para os Estados Unidos. A partir de dados comuns, uma planilha representativa de cada órgão, adaptada à realidade brasileira, foi obtida, permitindo decidir sobre a possibilidade de comparação destes custos de produção, considerando suas disparidades metodológicas. Foi observado que a diferença que se inicia a partir da forma de obtenção das informações permeia toda a planilha. Diferença ora sutis, percebidas durante os cálculos, alternam-se com diferenças evidentes, estas percebidas através da simples observação das planilhas, não sendo, portanto custos comparáveis.