Avaliação das atitudes de colaboração entre estudantes de graduação dos cursos de Farmácia e Medicina na Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castanho, Milenna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-19122018-173525/
Resumo: A prática farmacêutica vem, ao longo dos anos, mudando o seu foco, uma vez que as mudanças de perfil epidemiológico, como a elevação da expectativa de vida, a diversidade de enfermidades crônicas, bem como a morbimortalidade associada ao uso de medicamentos e o aumento dos gastos com saúde, requerem acompanhamento prolongado de pacientes e abordagem integral que contemple as múltiplas dimensões da assistência à saúde dos usuários e da população em geral, com ênfase em prevenção e educação em saúde. Atributos importantes dos profissionais de saúde incluem, mas não estão limitados, à empatia cognitiva, a colaboração interprofissional e as orientações centradas no paciente. Instrumentos de pesquisa para medir cada um desses atributos foram projetados e validados em diferentes graus. O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de cooperação entre estudantes de graduação dos cursos de Farmácia e de Medicina da Universidade de São Paulo, Campus da Capital. Trata-se de um estudo do tipo transversal, quantitativo, com aplicação de questionário online construído e validado especificamente para avaliar o grau de cooperação entre estudantes de todos os anos de graduação dos cursos de Farmácia e de Medicina. Os dados foram coletados por meio do envio do questionário aos estudantes dos dois cursos, o qual contempla dados sócio-demográficos, contato prévio com a prática interprofissional e a versão validada para o português do instrumento \"Scale of Attitudes Toward Pharmacist-Physician Collaboration\". Foi realizada análise estatística empregandose métodos descritivos (média, mediana e desvio padrão) e inferenciais (Software R - teste t de Student e ANOVA). Com o presente estudo, observou-se que, de maneira geral, os estudantes dos dois cursos são favoráveis às práticas interprofissionais, porém, os dados apontam que os estudantes de Farmácia se mostram mais favoráveis a estas práticas quando comparados aos de Medicina. São necessários mais estudos para aprofundar as causas das diferenças encontradas entre os dois grupos e no que diz respeito à relação das atividades de educação interprofissional e a percepção dos estudantes quanto à colaboração médicofarmacêutico.