Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Natália Alves de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-05122018-093516/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é analisar os tempos e os espaços de velocidade na cidade de São Paulo, no que diz respeito aos seus não-lugares. Para documentação da análise a fotografia foi o instrumento utilizado para intermediar o olhar do observador e do observado e a representação estética fica a cargo de impressões traduzidas pela autora pelo abstracionismo. Metodologicamente a observação participante foi escolhida por permitir flexibilidade à pesquisa e pelo aspecto emocional admitido pelo método. Após contato com textos dos autores Hall, Agambem, Giddens, Borriaud, Hardt e Negri, estabeleceram-se as bases de sustentação da pesquisa. Esses autores, além realizarem leituras atentas sobre o momento atual, tratam com profundidade da imbricação do tempo e do espaço no contemporâneo. Milton Santos traz definições que contribuem para entender a diferença entre território e espaço. Certeau elucida a diferença entre espaço e lugar. Augé, com uma lente ainda mais próxima, trata dos lugares e não-lugares. E é sobre os não-lugares onde se debruça a atenção deste estudo. Até o presente momento o resultado que se chega nesta pesquisa é de que, se em tempos anteriores onde o espaço estava diretamente ligado ao tempo havia uma má distribuição do espaço, hoje a distribuição desequilibrada se dá também através do tempo, não proporcionando ao sujeito espaço livre para construção de pensamentos aprofundados sobre o meio e sobre quem se é. As cidades refletem este desequilíbrio. Alguns espaços são disponibilizados na cidade para o descanso, porém, percebe-se que servem para energizar o sujeito para que volte ainda mais rápido a alimentar o sistema. |