Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Sameshima, Roberto Hisayoshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-26102015-163940/
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Resumo: |
Este trabalho apresenta o problema do erro geométrico, que ocorre na avaliação de reservas de um corpo mineral. O erro geométrico é dado pela diferença na reserva entre os limites interpretado e verdadeiro do corpo de minério. Como o limite verdadeiro só será conhecido após a lavra total do depósito, o erro geométrico verdadeiro somente seria conhecido no fim da vida útil da mina. Entretanto, é possível utilizar uma reserva padrão, calculada por algum método, e utilizá-la como referência para uma estimativa do erro geométrico, a partir da diferença de reserva observada em relação a outros métodos. Para o cálculo da reserva padrão, é necessário definir o método de cálculo, que permita o cálculo do volume com exatidão. Assim, os métodos de cálculo de reservas: perfis padrão, perfis lineares, volumes a partir de modelos digitais de superfícies e blocos de cubagem por métodos computacionais, foram utilizados para aferir volumes de figuras geométricas conhecidas. Os resultados apontaram o método dos perfis padrão e o método de cálculo dos volumes a partir de modelos digitais de superfícies com os mais exatos. Entre os dois métodos, foi escolhido o primeiro, justamente por permitir uma interpretação geológica do corpo de minério através das seções, bem como reconstituir a geometria do corpo de minério. Dessa forma, a reserva padrão foi tomada como aquela determinada pelo método dos perfis padrão e as diferenças de reservas dos demais métodos, forma atribuídas ao erro geométrico. A metodologia descrita foi empregada na estimativa do erro geométrico no cálculo de reservas do minério residual de fosfato do Complexo Alcalino de Anitápolis, S.C. Nesse caso, o erro geométrico verificado para o volume a partir de MDS foi maior, seguido dos blocos de cubagem dos métodos computacionais e, finalmente, pelo método dos perfis lineares. A grande diferença em relação aos métodos de volumes calculados a partir de MDS foi devido à interpretação das seções geológicas, que obviamente não são feitos durante a interpolação linear dos triângulos. Por outro lado, o erro geométrico em relação aos blocos de cubagem dos métodos computacionais, foi menor, pela compensação entre volumes excluídos e incluídos e, por isso, não reconstituem fielmente a geometria do corpo minério. |