Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Marcos Aparecido Thomazin |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-01112013-161703/
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Resumo: |
A Doença Renal em Estágio Avançado (DREA) é marcada pela perda irreversível da função renal, resultando na incapacidade de manter as funções regulatórias, excretórias e endócrinas. O tratamento da Doença Renal Crônica (DRC) objetiva retardar a progressão da lesão renal e reduzir as complicações associadas; porém, à medida que a perda funcional renal avança, torna-se necessária adoção de medidas mais invasivas para viabilizar o tratamento, chamada de Terapia Renal Substitutiva, que pode ser a hemodiálise (HD), a diálise peritoneal (DP) e/ou o transplante renal (TX Renal). A abordagem terapêutica da DRC na infância constitui um desafio, devido às características de cada fase do crescimento e do desenvolvimento. O esquema terapêutico implica mudanças no bem-estar da criança, impondo inúmeras restrições físicas e sociais ao paciente e aos cuidadores primários (CP). O objetivo principal deste trabalho é descrever a percepção de qualidade de vida relacionada à saúde de crianças e de adolescentes portadores de DREA nos estágios 4 ou 5 da doença renal, bem como a de seus CP, e compará-la com um grupo de pares saudáveis, também avaliando a relação entre qualidade de vida dos pacientes com alvos de tratamento selecionados. Como objetivo secundário, propõe-se a análise da relação entre os parâmetros de QV dos pacientes e alvos de tratamento selecionados (hemoglobina, albumina e bicarbonato no sangue). Trata-se de um estudo descritivo, prospectivo e comparativo, utilizando os questionários Peds QL® 4.0 - relato da criança/adolescente e relato dos pais e Short Form-36 nos CP. O grupo Pacientes foi constituído de 64 crianças/adolescentes, acompanhados no Serviço de Nefrologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, e seus respectivos CP, e o grupo Controles, constituiu-se de 129 pares saudáveis e seus respectivos CP. A faixa etária predominante entre os entrevistados foi de 8 a 12 anos de idade. A análise dos questionários Peds QL® 4.0 revelou maior comprometimento dos pacientes na capacidade física, no aspecto social e na atividade escolar, segundo os relatos das crianças/adolescentes e seus CP. O impacto nos domínios citados, inclusive no aspecto emocional, se tornou mais pronunciado com o aumento da idade do paciente. Dentre as modalidades terapêuticas, a HD, seguida da DP, tiveram maiores impactos negativos na QV dos pacientes. Demonstrou-se relação entre a magnitude das alterações encontradas nos alvos de tratamento e a piora da pontuação na capacidade física, aspectos emocional e social, segundo relatos dos CP, e nos aspectos emocionais, segundo relato dos pacientes. A análise do SF-36 não apresentou diferenças significativas entre os dois grupos de CP Demonstrou-se relação entre a magnitude das alterações encontradas nos alvos de tratamento e o estado geral de saúde do CP no SF-36. Este trabalho confirma que a DREA afeta negativamente a qualidade de vida dos pacientes, em graus variáveis, dependendo da idade e da modalidade terapêutica utilizada e que os seus CP tendem a ter um ponto de vista diferente daquele de seus filhos, principalmente nos aspectos emocionais e sociais. Apontamos também para a associação entre piora de parâmetros de QVRS e controle inadequado de alvos reconhecidos de tratamento da DREA |