Um estudo introdutório dos aspectos psicossociais da artificialização das inteligências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Nunes, Luiz Joaquim Dias de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-21122021-120511/
Resumo: A velocidade acelerada com que novas aplicações de inteligência artificial são hoje realizadas é fruto do potencial já observado nessas tecnologias por diferentes interesses ao longo do tempo, seja na ficção literária, nas Revoluções Industriais ou Guerras Mundiais. Essa corrida por aplicações é acompanhada, porém, de uma visão menos crítica quanto ao que as tecnologias são realmente capazes de fazer, e a inteligência artificial existente hoje é apenas um grupo de possibilidades dentre outras que, por motivos diversos, não foram exploradas. Os estudos de Piaget sobre inteligência combinados às perspectivas de Russell e Norvig sobre IA traçam um campo inicial de análise, que nos permite assumir um rigor interdisciplinar sobre do que se trata a inteligência, e a partir daí podemos ponderar, dentro da psicologia social, sobre o passado e o futuro da IA. Quando nos deparamos com o funcionamento dessas tecnologias e seu desenvolvimento ao longo do tempo, podemos identificar quais forças direcionaram sua trajetividade, reconhecer suas limitações e ter uma classificação mais nítida sobre os cenários em que podem ser aplicadas e quais pontos de atenção são necessários em cada um destes cenários