Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Grobe, Sarah Fagundes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-20082024-123101/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes com angina refratária (AR) têm duas vezes mais risco de morte cardiovascular do que pacientes com sintomas não limitantes de angina. A partícula de HDL possui diversas funções anti-aterogênicas que podem contribuir com a proteção cardiovascular e esse estudo tem como objetivo avaliar a capacidade da HDL receber colesterol plasmático em pacientes com AR. Métodos: 28 pacientes com AR e 41 controles com angina não-limitante (AE) foram incluídos. Foram analisadas a transferência de colesterol esterificado e não esterificado para a HDL a partir de uma nanopartícula lipídica artificial, o diâmetro médio da HDL, atividade da paraoxonase 1 (PON1), além da concentração de lecitina-colesterol aciltransferase (LCAT) e da proteína de transferência de colesterol esterificado (CETP). Para avaliação da complexidade anatômica foi utilizado o Syntax Escore I. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto às comparações envolvendo o ensaio de transferência de colesterol não esterificado (AE 4,94±0,61% vs. AR 4,92±0,70%, p=0,91) e esterificado (AE 3,84±0,46% vs. AR 3,78±0,61%, p= 0,69), atividade da PON1 (AE 67,74±38,87U/L vs. AR 65,07±50,23, p=0,80) e diâmetro da HDL (AE 9,07±0,23nm vs. AR 9,05±0,32nm, p=0,81). Os dois grupos mostraram ser anatomicamente complexos, com média de Syntax maior que 30, sendo o grupo AR significativamente mais grave (AE 30,30±12,40 vs. AR 36,90±12,10, p<0,05). A complexidade anatômica não mostrou correlação significativa com diâmetro da HDL, atividade da PON1, ou transferências de colesterol não esterificado e esterificado para a HDL (p=0,98; p=0,47; p=0,94; p=0,43; respectivamente). Conclusão: Não há diferença nos parâmetros relacionados ao metabolismo e funcionalidade da partícula de HDL, avaliados a partir da transferência de colesterol não esterificado e esterificado, atividade da PON1, diâmetro médio da partícula e concentração de LCAT e CETP, entre os grupos AE e AR. O grupo AR teve um comportamento mais agressivo da doença coronariana avaliado pelo Syntax escore I, porém, não houve correlação entre os parâmetros funcionais da HDL com a complexidade anatômica das lesões |