Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Balieiro, Cristiani Pansonato Guessi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-11092015-102446/
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Resumo: |
A vasta disponibilidade de materiais para revestimento de fachadas, propicia inúmeras intervenções na paisagem urbana. Esta pesquisa apresenta uma análise da aplicação destes materiais na arquitetura contemporânea paulistana, e está embasada na teoria e prática do uso das cores, tendo os atributos da cor, matiz, luminosidade e saturação e sua relação com no cenário urbano, o objetivo principal de estudo. Partindo do conhecimento dos conceitos e definições da cor, registrados por cientistas, filósofos e aplicados nas artes e na arquitetura, nos debruçamos sobre os ensinamentos de Josef Albers (1888-1976) na Bauhaus, escola de arte e design alemã, e nas reflexões de John Ruskin (1819-1900), sobre o emprego de cores através da escolha de materiais. O uso da cor nas fachadas, é de grande expressão também na arquitetura moderna, aqui representada por Le Corbusier (1887-1965) no emblemático projeto da Unidade de Habitação de Marselha. Vemos na sequência, a diversidade contemporânea nas aplicações cromáticas nos revestimentos dos edifícios, a fachada de vidros coloridos no projeto de Sauerbruch & Hutton (1989-) e os tons naturais de Herzog & de Meuron, utilizados no centro de artes CaixaForum em Madrid. Investigamos o percurso da verticalização da cidade de São Paulo, para um diagnóstico dos materiais disponíveis e utilizados em diferentes momentos de ocupação dos bairros paulistanos pelos edifícios, avançando até a transformação da Vila Olímpia, quando os espigões eclodem e preenchem as ruas, antes ocupadas por chácaras e indústrias que passam a dar lugar às edificações comerciais, atendendo à especulação imobiliária. Tomando como estudo de caso, a Rua do Rócio foi eleita como representante simbólica da arquitetura contemporânea paulistana, por conter em seus lotes, edifícios representativos desta arquitetura e por nos permitir a execução de um levantamento cromático amplo e diversificado dos seus materiais de fachada. |