Antígenos variantes de superfície de hemácias infectadas por Plasmodium falciparum na Amazônia brasileira: aderência a receptores do endotélio vascular (CD36 e ICAM-1) e reconhecimento por anticorpos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Carlos, Bianca Cechetto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42135/tde-04062014-152057/
Resumo: A relativa raridade de casos graves de malária no Brasil sugere que os isolados locais de Plasmodium falciparum tenham menor virulência que os parasitas africanos e asiáticos. Este trabalho investigou os padrões de aderência de sete isolados de P. falciparum, provenientes de uma área da Amazônia brasileira em que a malária grave é rara, a dois receptores do endotélio vascular, CD36 e ICAM-1. Também analisamos a resposta de anticorpos de indivíduos locais contra oitos antígenos de superfície, incluindo isolados de campo e a cepa 3D7. Mostramos que: (a) de modo geral, os isolados locais de P. falciparum expressam VSAs capazes de aderir tanto a ICAM-1 quanto a CD36; (b) detectamos anticorpos contra antígenos apresentados por isolados de campo e pela cepa 3D7 entre moradores de uma área endêmica próxima à origem dos isolados; (c) vimos que alguns dos soros testados foram capazes de bloquear a adesão de hemácias parasitadas a ICAM-1 e CD36, in vitro; (d) detectamos uma baixa prevalência do alelo S (hemoglobina S) na população de estudo.