Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Carolina Amanda Wippich |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-13022014-082835/
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Resumo: |
Morangos (Fragaria spp.) são bastante apreciados por suas características organolépticas, além de serem fonte de minerais, vitamina C e compostos nutracêuticos. Entretanto, por se tratar de um fruto muito suscetível ao ataque de pragas e doenças, durante o seu cultivo comercial é utilizado grande quantidade de produtos químicos para a sua produção. Desta forma, o morango figura entre os principais alimentos onde são encontrados resíduos de agroquímicos acima do limite permitido e resíduos de produtos que não têm seu uso registrado para a cultura do morango. São realizados muitos estudos que comparam a qualidade de produtos orgânicos e convencionais, porém, a gama de resultados gerados é divergente. O objetivo deste trabalho foi determinar a qualidade de morangos orgânicos e de morangos convencionais mediante repetidas avaliações. Foi avaliada a qualidade de morangos produzidos em 7 pares de propriedades na região produtora do estado de São Paulo (Atibaia, Jarinú e Monte Alegre do Sul) e no sul de Minas Gerais, na cidade de Senador Amaral, sendo cada par formado por uma propriedade de cultivo orgânico e uma de cultivo convencional. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente aleatorizado em esquema fatorial 2 x 5 x 4 (2 modos de cultivo x 5 períodos de armazenamento x 4 repetições). Na avaliação geral dos resultados, observou-se que os frutos convencionais apresentaram maior conteúdo de antocianinas e menor índice de podridão que os orgânicos. Nas demais variáveis, não houve diferenças significativas, ou o morango orgânico apresentou maiores valores que o convencional. Em alguns atributos de qualidade foi possível observar que, em pelo menos 4 dos 7 pares avaliados, houve repetição dos resultados obtidos na avaliação geral, tais como: coordenada de cor a*, teor de sólidos solúveis, perda de massa fresca, densidade, conteúdo de antocianinas e índice de podridão. Para a coordenada de cor L*, firmeza, matéria seca, acidez titulável e teor de ácido ascórbico, a análise individual de cada par de propriedades não indicou comportamento semelhante ao da avaliação geral. A metodologia que corresponde à avaliação de frutos de diversas propriedades e de diferentes localidades pode ser utilizada para determinar a qualidade de morangos produzidos no sistema de cultivo orgânico e no sistema convencional. |