Tratamentos alternativos na pós-colheita do morango orgânico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Almeida, Gustavo Queiroz Evangelista de lattes
Orientador(a): Martelleto, Luiz Aurélio Peres lattes
Banca de defesa: Martelleto, Luiz Aurélio Peres, Coneglian, Regina Celi Cavestré, Faver, Leonardo Ciuffo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10509
Resumo: O morango é um pseudofruto conhecido por ter sua vida útil relativamente curta, motivo de grande entrave na sua comercialização. Assim, pretende-se neste trabalho comparar algumas alternativas viáveis visando estender a vida útil dos frutos. Para isso foram testados os seguintes tratamentos: água ozonizada, 2 tipos de controle biológico através de fungos bioantagonistas, água alcalina eletrolisada e água comum proveniente da Companhia de Abastecimento de Brasília (Caesb). Além destes, na instalação experimental, adotou-se mais um tratamento Controle que consistiu na ausência de qualquer tratamento. Os tratamentos foram aplicados em morangos maduros da cultivar "Portola" produzidos sob os princípios da agricultura orgânica, na região do Lago Oeste- DF. As avaliações da qualidade dos frutos foram realizadas em quatro momentos: Nas primeiras 24 horas após os tratamentos ou tempo zero (0), aos três (3), aos seis (6) e aos nove (9) dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em fatorial (6 tratamentos x 4 tempos de avaliação), com três repetições. Durante este período os morangos ficaram armazenados em câmara BOD (Biochemical Oxygen Demand) a 5º C. Na etapa de análise biológica foi avaliado a presença de bolores e para as análises físicas e químicas os parâmetros: perda de massa, pH, Acidez Total Titulável (ATT), Sólidos Solúveis Totais (SST) e a relação SST/ATT (Ratio). Com a coleta dos dados promoveuse a análise de variância. Observou-se uma eficiência da água alcalina em relação ao controle de bolores. Em relação às análises físicas e químicas de todos os tratamentos nenhum deles afetou expressivamente tais parâmetros. Desta forma, o uso da água alcalina na pós-colheita mostra-se promissor por reduzir a população de bolores sem afetar sua integridade física e química, aumentando a vida útil do morango