Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lindo, Alexandre Dias Cardoso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-12042023-111624/
|
Resumo: |
O núcleo central deste trabalho é a análise de uma performance de museus pessoais proposta pela pesquisadora Janaina Leite, Feminino Abjeto 2: o vórtice do masculino. Com base na noção de abismo relacionada à expressão l\'abîme d\'abjection (o abismo da abjeção) de Julia Kristeva, defini o termo pratica abissal para a operação analítica e crítica do objeto. A noção é relacionada a imagens de extase e aproximada do conceito de exotopia (lugar de fora) definido por M. Bakhtin. Ao longo do estudo, são realizadas articulações de meu trabalho enquanto performer no processo às reflexões da propositora e diretora Janaina Leite. Minhas experiências corporais nesse núcleo de criação são aprofundadas a partir de três conceitos fundamentais de Roland Barthes: escritura, biografema e punctum. Ressalto que uma parte fundamental do processo, o museu pessoal, opera por biografemas e que a constituição da dramaturgia final é um hiperbiografema, já que se trata de um processamento de traços biográficos e outras literaturas via hipertexto. Para a análise, também me baseio na semiótica discursiva de linha francesa, utilizando aportes conceituais de Norma Discini e Waldir Beividas. |