Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Eugênio Mattioli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22082022-173115/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é o exame da transformação da noção aristotélico-tomista da prudência - conceito central da doutrina das virtudes e das matérias éticas - em \"prudência política\" no século XVI, e o desenvolvimento deste conceito nas teorias da \"razão de Estado\". Por meio desta investigação, é possível notar como o debate sobre o problema clássico do útil e do honesto é transportado do estoicismo romano de Cícero até o Renascimento tardio, através da obra de Justo Lípsio e do pensamento de Michel de Montaigne, e se relaciona diretamente com a transformação do conceito em questão. A partir do encontro dessas discussões, é possível melhor compreender a inserção e o papel da prudência política em dois movimentos: o do neo-estoicismo e as doutrinas da razão de Estado, bem como sua importância para a formulação de teorias centrais na constituição da moderna noção de Estado e das reflexões modernas da filosofia política e moral. |